Nossa família mudou-se para a Vila Terezinha, em 57, energia elétrica, um sonho para anos depois, o futebol, só existia com bola de borracha ou de meia, mas um domingo à tarde, sai para comprar um Tubaína, no bar do seu Osvaldo, ele assim como a família, palmeirenses doentes, foi a primeira vez, que ouvi falar em futebol, transmitido por um rádio de pilhas.
A partida era no estádio Paulo Machado de Carvalho, o histórico Pacaembu. O jogo terminou empatado.
A palmeirantada toda ria à vontade, da não vitória do Corinthians, neste dia, decidi ser corintiano. A razão de eu ter ido comprar a tal Tubaína, é que tinha ganho uns centavos do seu Tozinho, e o seu Osvaldo, tinha uma geladeira a querosene, a tal "Ibesinha", a razão da reunião no Bar, num domingo à tarde, é que até os rádios a pilhas, ser uma novidade.
Estas lembranças começaram a reativar minha cabeça, depois de uma reportagem da PIG esportes, falando de uma partida entre o Jabaquara e o Taquaritinga, por uma das divisões paulista.
Acontece que a filha mais linda e amada do mundo, me convenceu a levá-la, no estádio, para ver um jogo do Corinthians, como nos clássicos, as confusões, são constantes, escolhemos um jogo do Corinthians contra o Taquaritinga, pasmem, i Taquaritinga estava já rebaixado, com a diretoria abandonando a gestão, só entrava em campo por medo de punições.
Mas não é que este time resolveu aprontar para o meu timão, que só virou o jogo no final, com dois gols do Danilo, o último, eu já tinha desistido, queria ir embora, o Yuri, meu outro filho, já tinha também se levantado.
Só por curiosidade: por ser pequena, era Ibesinha. Uma geladeira a querosene - produto da Empresa Brasileira de Embalagens S/A, conhecida como; Ibesinha. Era esta a fábrica que funcionava no local, onde hoje é o SESC Pompéia.
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