Obviamente, esta pergunta vai do cérebro à boca umas mil vezes antes de ser respondida. Não que o interlocutor perceba a excitação, já que para que a resposta seja honesta, ela precisa navegar satisfatoriamente entre dois universos opostos. (Sem uma dose exagerada de instrumentalização do partido, ganharíamos as eleições, e se os avanços conquistados justificaram tal instrumentalização).
Se o olhar ficar restrito às eleições presidenciais de 22, óbvio.
Ficando por enquanto nesta eleição em específico, é impossível esquecer os embates com o tucanato, do golpe contra Dilma, do travamento das ações governamentais, causado pelo playboy chorão, que culminou com o golpe, da aliança de setores da mídia, "não só patronal" com a farsa-jato", assim com a prisão do Lula, e assim com o golpe, com a destruição da CLT, que levou a uma uberização das relações de trabalho, com o consequente, empobrecimento, "ainda mais", da classe trabalhadora.
A questão dos avanços, não fica apenas nas eleições presidenciais de 22, poderíamos indicar tais avanços nas gestões municipais, ficando só em Sampa, há alguns exemplos marcantes, como o murro do Jardim Damasceno e a implantação do Bilhete Único. Argumentos pró, não faltam, mas a segunda grande pergunta, deveria ser o quanto deixamos de avançar, em razão destas alianças, caso o ponto de análise, seja as eleições de 22, isto passa a ser uma questão menor, valeu a pena e ponto. Assim, as alianças desenvolvidas para que os objetivos primários fossem alcançados, valeram a pena, indiscutivelmente.
Só que a questão não se restringe às eleições de 22, mas, como o Partido está refém desta instrumentalização, olhando para o imediatismo, as eleições municipais de Sampa, trazem o risco de uma sobrevida do projeto nazi-fascista, assim é fundamental superar, insisto na cegueira provocada por esta instrumentalização.
A divisão dos palanques eleitorais, não apenas com adversários políticos, mas com históricos inimigos da pátria, como remanescentes da última gestão presidencial, que aplaudiram de pé, o fechamento de uma fábrica de "chips de computador" com o funestro discurso da liberdade de mercado, já que os preços finais, eram mais caros que os importados, que também apoiaram o fechamento de uma fábrica de insumos agrícolas no Paraná, aumentando nossa dependência de fornecedores externos.
O assunto não tem fim, e olha que nem tocamos nas questões de classe.
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