De acordo com a classificação, a Casa de Nahyan, a família do presidente dos Emirados, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, que entrou na lista pela primeira vez, emergiu como a dinastia mais rica do mundo. O seu emirado natal, Abu Dhabi, é o local onde se encontra a maior parte das reservas de petróleo dos EAU. A fortuna da família governante foi estimada em US$ 305 bilhões.
A segunda mais rica é a família Walton, sediada nos EUA, que possui o maior retalhista do mundo em receitas, o Walmart. Sua riqueza estimada é de US$ 259,7 bilhões. Completando os três primeiros lugares está a dinastia francesa Hermes, dona da marca de moda de luxo de mesmo nome. A riqueza estimada da Casa Dinástica de Hermes é de US$ 150,9 bilhões.
A família Mars, proprietária da gigante norte-americana de confeitaria que leva o seu nome, é a quarta mais rica, com uma fortuna combinada de 141,9 bilhões de dólares.
Outro novo participante – a Casa de Al Thanis, a família real do Qatar – ficou em quinto lugar no ranking, com uma estimativa de 155 bilhões de dólares. A riqueza da realeza baseia-se nos enormes depósitos de petróleo offshore do Qatar. No entanto, Al Thanis também possui ativos estrangeiros significativos, como a marca de moda Valentino.
Os dez primeiros também listam a família Koch, proprietária da empresa petroquímica norte-americana Koch Industries (127,3 bilhões de dólares), e a Casa de Saud, a família real da Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo (112 bilhões de dólares). Eles são seguidos pela família Ambani, proprietária da petrolífera indiana Reliance Industries (US$ 89,9 bilhões); os Wertheimers, proprietários da grife francesa Chanel (US$ 89,6 bilhões); e os Thompson, detentores do controle acionário da agência de notícias Reuters (US$ 71,1 bilhões).
De acordo com os cálculos da Bloomberg, a riqueza combinada das 25 famílias mais ricas do mundo cresceu 1,5 trilhões de dólares durante o ano passado, ou cerca de 43%. A agência também observou que as três famílias do Golfo incluídas na classificação são “provavelmente muito mais ricas do que estas estimativas conservadoras”.
As famílias brasileiras não fizeram parte da classificação. De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, o brasileiro mais rico é o bandido e proprietário de ações e opções das lojas Americanas, Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna de 22.9 bilhões de dólares e João Moreira Salles, o rei da mineração de nióbio, com receita líquida de 3.5 bilhões.
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