Os ativistas estão em uma zona de alto risco, uma área onde flotilhas anteriores foram atacadas, então eles pediram vigilância.
Em mensagem enviada à teleSUR, o ativista espanhol Néstor Prieto afirmou que navios israelenses estão se dirigindo para interceptar a flotilha, localizada a aproximadamente 130 milhas náuticas de distância, às 3h43, horário local.
O cientista político e jornalista observou que "protocolos de interceptação de emergência foram ativados em todos os navios da Flotilha Global Sumud".
"De acordo com a imprensa israelense, é provável que a Marinha transporte um grande número de unidades militares de elite para realizar uma interceptação navio por navio ", disse Prieto, alertando que isso poderia levar à prisão de aproximadamente 500 ativistas.
No entanto, ele esclareceu que "a situação é tensa, mas calma; em todos os navios, as pessoas estão praticando os protocolos de segurança que foram implementados nas últimas semanas".
Em outra reportagem oferecida minutos depois à TeleSUR, Prieto observou que "o apoio fornecido pelas corvetas e navios militares mobilizados pela Espanha, Itália e Turquia não é mais eficaz . De fato, a zona onde os navios deixariam de operar seria a barreira de 150 a 120 milhas náuticas, dependendo do país".
Diante dessa situação, ele enfatizou: “Neste momento, nos encontramos navegando sozinhos com 45 navios, a bordo dos quais há 497 pessoas de 46 nacionalidades ” .
Publicações da coalizão humanitária citaram relatórios sugerindo cenários diferentes, após ameaças israelenses de tratar os ativistas como terroristas.
"Agora entramos na zona de alto risco, a área onde flotilhas anteriores foram atacadas e/ou interceptadas ", anunciaram os organizadores, ao mesmo tempo em que pediam a todos que permanecessem vigilantes.
Os organizadores também alertaram sobre a dificuldade de estabelecer contato entre os barcos, "devido à interferência nas comunicações", relatou Shireen Abu Akleh, da Flotilha Global Sumud, nas redes sociais.
Enquanto isso, Yasmin Agar, membro da administração da Flotilha Global, denunciou tentativas de "nos desestabilizar psicologicamente".
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