sexta-feira, 31 de outubro de 2025

TOMO MMXV - A FALÁCIA DA TESE DA SEGURANÇA


Ainda arde em meus ouvidos, as falas dos jornalistas direitistas, aqueles que expeliam sangue nas falas radiofônicas, quase todos, malufistas, que repetia "segundamente" ou seja, a cada segundo, o mesmo bordão: "bandido bom, é bandido morto", será muito difícil convencer seus seguidores que este mesmo Maluf, foi condenado por corrupção, logo, é bandido, logo, na lógica dele, deveria ter sido assassinado em uma operação qualquer da polícia. Só que, este bordão, era, e é, dito e repetido, apenas para "engabelar", os incautos.

Com os significados aumentos da civilidade trazidos neste séc. principalmente, em consequência das gestões progressistas, imaginávamos, que este bordão, tivesse aferrecido, não nos mesmos círculos populares, já, que nas casernas?

Se a questão nunca morreu nas casernas, também, nunca morreu, nos circuitos de pessoas que se enriqueceram e se mantiveram ricos, justamente pelas gestões dos milicos, justamente aqueles, que torturaram, executaram, exilaram, fizeram desaparecer pessoas, que defendem a vida, mas, não só, defendem a vida com dignidade.

Para que aquele nefasto bordão ganhasse novamente, as atenções dos círculos populares, primeiro, era necessário criminalizar as gestões que melhoraram a vida do povo, "claro, sem realizar nenhuma revolução socialista", quero dizer, sem fazer com que os bancos continuassem a lucrar e muito.

Daí, percebemos, que não só, aqueles jornalistas que expeliam sangue nas palavras, mas, também, muitos daqueles que se apresentam, ops, depois do 08/01/23, o número de jornalistas que diuturnamente, "expelem sangue" diminuiu, já, os malefícios, não.

Em consequência direita, tanto do explir sangue, com daqueles que se vendem como civilizados, já tinha realizado a grande mágica. O progressismo, tinha dado lugar às trevas.

Os macabros acontecimentos do dia do funcionário público, "28/10/25". Tem em sua raiz, não só as falas daqueles jornalistas que expelem sangue nas palavras, precisou, também dos jornalistas aparentemente civilizados, que depois, das tragédias do 08/01/23. Deixaram de ser alarmistas, sem, no entanto, admitirem, uma única vírgula, "dos dutos de dinheiro" para justificar a farsa-jato.

As eleições de 2018, teve como marca, as estruturações, ou seja, a formação da cultura que bandido bom é bandido morto, no seio daquela mesma sociedade, que, em consequência direta das políticas de melhoria das rendas, abandonaram as rodoviárias e "encheram os saguões dos aeroportos" foi justamente este o bordão que motivou as elites, aquela mesma elite, que financia as campanhas, que criminaliza quem melhoria a vida do povo.

Sem este aliar, dos jornalistas que expelem sangue nas palavras com aqueles que criaram os dutos de dinheiro para a farsa-jato, a turma que já está condenada por tentativa de golpe, ou seja, é criminosa. Que apoia abertamente o bordão "bandido bom, é bandido morto", isto vale também para quem tenta dar golpe de Estado e para quem comete genocídio "na pandemia, do povo ianomâmi", ou para quem promove a catastrófica operação litoral, ou nas comunidades periféricas no Rio de Janeiro? Certamente não, afinal, isto só vale mesmo para quem não tem mandatos eletivos.


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