O governo argelino proibiu o filme de fantasia americano Barbie, que vinha sendo exibido em alguns cinemas do país há semanas, informou a mídia local 24H Algeria na segunda-feira, 14 de agosto.
Segundo o jornal, o Ministério da Cultura e Artes ordenou às distribuidoras e cinemas que retirassem o filme “imediatamente” de suas programações por “prejudicar a moral”.
Uma fonte oficial é citada pela Reuters dizendo que o filme “promove a homossexualidade e outros desvios ocidentais”, que “não está de acordo com as crenças religiosas e culturais da Argélia”.
Desde seu lançamento em 21 de julho, o filme de grande sucesso estrelado por Margot Robbie como Barbie e Ryan Gosling como Ken ultrapassou US$ 1 bilhão em bilheteria mundial, anunciou a Warner Bros. Entertainment no domingo.
Na Argélia, já foi visto por mais de 40.000 fãs desde a sua estreia, segundo o 24H Algerie, que citou uma fonte do ministério da cultura encarregado de supervisionar o conteúdo do filme no país.
A remoção do filme pela Argélia segue a dos países do Oriente Médio, Kuwait e Líbano, que proibiram o filme.
O ministério da cultura libanês pressionou para proibir a Barbie dos cinemas na semana passada, com o ministro Muhammad Al-Murtada também alegando que "promove a homossexualidade" e contradiz os valores religiosos.
Kuwait justificou a decisão de censurar a Barbie –assim como o filme de terror sobrenatural Talk to Me– como forma de proteger “a ética pública e as tradições sociais”.
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