Se por um lado a crítica seria para lá de interessante, por outro a razão da crítica é para lá de preocupante, já que no mínimo mostra um profundo desconhecimento de tudo e do todo.
Se certamente não temos nem o dom, nem pretensão, de sermos críticos de arte, porém, a confusão dos símbolos, "ah, sei que a imagem é irreal", mas, infelizmente, sei, que apesar de irreal, retrata fielmente, o que pensa, ops, ou melhor, o que não pensa, uma grande parcela da população brasileira, ops, à "salada completa" dos ignorantismos, quais, este povo foi exposto, para permitir a ascensão da extrema direita.
Nossa crítica começa, infelizmente, pela utilização dos valores religiosos, lembrando, isto não é gratuito, foi plantado e regado, para atingir, um contínuo ápice. Na leitura das realidades anteriores ao meu nascimento, esta realidade vista na leitura, sofre uma distorção, em virtude da segunda grande guerra. Nesta guerra, principalmente o nazismo alemão, produziu diversos ódios, entre os quais, o ódio a aquilo, que era conhecido na época, como ódio à população judaica, o Estado de Israel só passa a existir em 1948, nasci quatro anos depois, mas confesso, só ouvi falar no Estado de Israel durante a guerra dos seis dias, e de forma mais expressiva, depois do atentado nas olimpíadas de Berlim. Se nem o Estado de Israel, era conhecido, imaginem o turismo religioso para lá, ou o culto a sua bandeira, durante as "caminhadas com deus, pela liberdade" que, para a outra parte do macacão da criança, e por mero acaso, a maior parte, as alusões a bandeira do império do mal.
Para a construção da "imagem cena", a arma, na mão desta hipotética criança, aqui, fecharia o "grande tetragrama" de absurdices. Se por um único instante, saíssemos deste hipotético macacão infantil e imaginássemos as inúmeras faixas expostas nas manifestações preparatórias para o ápice golpista do "08/01/23", os quatro símbolos estiveram juntos. Se as memórias da então criança de oito anos, este setentão aqui, não se lembra, nem mesmo da existência do Estado de Israel, em sessenta e quatro, já a proximidade com o império do mal, não era expresso na exposição do pendão, o cenário era visivelmente da guerra fria, as armas, a situação econômica, criava o impeditivo. "Não, que não houvesse a paixão pela valentia nascida do cano da carabina".
A extrema direita brasileira conseguiu juntar, quer neste hipotético macacão, ou dentro das cabeças de quem a leitura, ou as memórias, nunca foram o forte, a junção de quatro símbolos "meio junção de água e óleo" o Cristo israelita e pentecostal, o patriotismo submisso, as armas para a paz e a mentira.
Fruto festa "salário completa" de idiotices, nasce, "o não branco supremacista, o pobre elitista, a mulher misógina, o patriota submisso, o pacifista armamentista, o ambientalista destrutivo", mas a grande pérola desta parcela da população, radicalmente "incoerente", e dona de uma criatividade inexistente, vem o "golpismo/legalista".
A criatividade exposta neste fictício macacão expressa o tamanho da ignorância que cria o bolsonarismo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário