A cidade de São Paulo, está vivendo alguns conflitos habitacionais, diríamos, mais uma de não sei bem quantas vezes, estes conflitos acontecem, ou acontecerão.
Por trás deles, o mesmo velho problema, o poder do mercado imobiliário, se não elegendo diretamente o alcaide, elegendo parte importante, no caso específico, do legislativo municipal, mas, não é só aqui, que esta fração da sociedade, mostra sua força.
Até, sairíamos da questão "Sampa" para explicitar a questão da privatização das praias, defendidas com veemência, por editoristas de grande parte da "mérdia" burguesa, lembrando, é justamente o direcionamento desta "mérdia" burguesa, que mantêm os interesses dos setores empresariais, e até, da extrema direita, falando alto nos congressos, quando, não, elegendo os membros do executivo. Voltemos então à pergunta inicial, onde está sua consciência?
Na última eleição municipais paulistana, além da vitória de uma proposta voltada a saciar as fomes da fatia imobiliária do empresariado, houve ainda a eleição de figuras caricatas do bolsonarismo, "extrema direita", que em São Paulo, felizmente, ainda está aquém, de outros exemplos ainda mais absurdos, que pipocam por aí, ainda que estejam aquém de alguns exemplos, não deixa que alguns dos edil, vitoriosos nas urnas, tanjam, ao absurdo. As "reinas" de crianças mimadas elevadas ao púlpito da câmara municipal, que de lá, proliferam bizarrices, como as "rinhas" com um padre que opta por ajudar moradores em situação de rua, ou as brigas abertas com funcionários públicos, aos quais foram concedidos os reajustes salariais com base na inflação anual, mas em duas vezes, deixando no ar, a possibilidade de não haver reajuste no próximo ano, já que, estes funcionários terão a segunda parte do reajuste, algo bem diferente daquilo que aconteceu para os cargos de elite dos funcionários municipais. A resposta, além dos contínuos conflitos, onde de um lado estará a mesma "mérdia" burguesa, falando dos "inexistentes" privilégios dos funcionários públicos, ressaltando as necessidades de "equalizar", as contas públicas, mas, somente, onerando, com a redução dos já minguados salários, os trabalhadores. Novamente a pergunta não cala: onde está a consciência do eleitor na hora de digitar seu voto na urna eletrônica.
Muito provavelmente, ouviremos destas pessoas elevadas uma vez a cada dois anos, a condição de eleitor, ou seja, na condição daquele que decide os rumos políticos da sociedade, qual é exatamente a importância de se ter a bíblia "livro sagrado cristão" em repartições públicas de um estado que deveria pretender laico?
Esta é, na verdade, a única questão sobre a qual, neste instante, somos levados a refletir, nesta crônica, abolimos a discussão ideológica do voto, mesmo tendo citado "ao passan" o nada estranho aliar das forças políticas da extrema direita ao que há de pior para a sociedade, no plano prático, "que avança exatamente para a questão religiosa" pauta facilitadora dos alcances ideológicos da extrema direita sobre aos mais excluídos numa sociedade de exclusão. Se é impossível, para nós, uma conversa direta com a parcela da população, que na prática elege estes políticos, falamos então diretamente às lideranças religiosas, atentem em suas pregações que a terra teria sido feita por um deus único, para os homens, não para alguns poucos homens.

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