Tenho ainda na memória quando conheci pessoalmente a ministra do meio ambiente, Marina Silva, na época, senadora acreana, já evangélica. Este detalhe, aparentemente irrelevante, mostra uma certa contradição.
O evento foi no fórum social mundial, acontecido em Belém do Pará, as lutas desta, enquanto mulher, nos fez a respeitar, no entanto, aquele conservadorismo, bastante atrelado à questão religiosa, a fez recuar no quesito da política, "namorando politicamente" com o que há de pior" na estrutura do poder no Brasil, e por extensão, no mundo).
Saindo das minhas assumidas críticas à ministra Marina Silva, deixa muito claro, que minhas críticas são exatamente por ela não ser exatamente de esquerda, já os ataques que ela sofre por estar num governo "de frente ampla", ou seja, muito longe de ser progressista, mas com um viés humanista e ambientalista. Lembremos, depois do desastre ambiental, que foi a desgestão do ex-despresidente, onde as devastações falaram muito alto neste país. É justamente os setores que "conscientemente", ou não, é um forte aliado de setores ligados ao garimpo ilegal, das pescas e caças predatórias, ao desmatamento para ampliação de atividades agropecuárias em áreas de preservação. Muito antes de entrar nas críticas que faço à ministra, lembro, que minhas críticas não são, e jamais serão à pessoa, mas, sim a posicionamentos da pessoa.
O que aconteceu no senado ontem, muito antes de criticar a ministra, em processos, onde seus posicionamentos, atravancam o progresso brasileiro, "permitindo, por exemplo" os canudinhos de sucção, onde a Guiana, "sorve" o mesmo petróleo, que as posições "preservacionistas" do ministério do meio ambiente, impede que o Brasil faça.
As críticas à ministra não foram de setores que clamam pela possibilidade, da explicação do petróleo, nem mesmo de setores econômicos, que questionam os entraves burocráticos, muitas vezes "entraves burrocráticos", que infelizmente levará a um afrouxamento criminoso destes entraves. As críticas, ops, críticas, não, sim agressões, à ministra foram o mais puro "licor" de um ódio misógino, isto deve ser combatido. Mas, do que mesmo devemos combater?
A questão é radicalmente política, mas, não apenas de uma questão meramente de política partidária, daquele partidarismo que o Brasil presenciou, nos embates anteriores a "2010", quando as propostas tucanas, ainda representavam a entreguista burguesia nacional, que mesmo submissa às intenções do império do mal, se em "2014" o tucanato escolheu como candidato o sobrinho-neto" de um golpista de 61, que questionou abertamente a honestidade das urnas, abrindo "as pernas" para o golpe de 16 e por consequência, a eleição do inominável, que é abertamente misógino, tal qual o espúrio espetáculo de ontem no senado.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/I/q/TPB4AuQdmOtNQTBuAaQw/marina-silva-no-senado.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário