Claro, poderíamos sempre atribuir a uma modernidade, "apenas tecnológica", este "des'avanço". Utilizando como base a influência das luzes das telas dos aparelhos eletrônicos, a redução da capacidade cognitiva de boa parte da população faz parte desse mal. Poderíamos ainda, dentro desta mesma premissa, justificar principalmente pelas idades dos "tiozões do ZAP" como bom marco para embasar nossa afirmação.
O problema, porém, é muito mais profundo, passa, não que não existisse antes, por "rescaldos" da ditadura militar, aquela, que, inclusive, por esta questão, afirmamos, que ainda não acabou.
A ditadura aboliu dos currículos escolares disciplinas como a música, sociologia e filosofia, disciplinas, que aumentam a capacidade cognitiva, que portanto, permitiria a existência de uma população, com mais capacidade crítica.
Óbvio, tudo que a ditadura não queria era um povo com qualquer capacidade crítica, imaginem, a geração dos setentões, a minha, questionando, durante a ditadura, algo, que fiz, e faço", a tal absoluta liberdade de viver eternamente numa colônia, desde lá, ' uma colônia do império do mal", e hoje, sonhando com a volta da monarquia, com a coroação do rei bozo, inaugurando uma dinastia miliciana. O projeto foi, obviamente, muito engendrado, mas, eu ouvinte das músicas de protesto, não absorvi, tais "des'ensinamentos".
Muito provavelmente, alguns queiram saber a receita, confesso, foi pura rebeldia mesmo. Porém, esperar uma rebeldia geracional, é sonhar muito alto. Precisamos agir!
As possíveis ações começariam por afastar as telas de crianças em idade escolar, exceto, é claro, para atividades pedagógicas, restaurar os almoços de família, "sem nenhuma tela acessível, com as velhas e boas resenhas familiares dominando a cena.
Porém, infelizmente, precisamos lembrar, fazer isto para xingar o Xandão, só aprofundará, a já profunda crise cognitiva que vivemos, podemos e devemos criticar o Xandão, mas não por antepor às tentativas golpistas.
Lembremos, a educação, aquela de berço, acontece em casa, nela, ensinar que ser colônia é bom, não orna com nada que poderia ser chamado de patriotismo.

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