Os brasileiros, nunca avaliaram muito bem a importância do voto parlamentar, assim sendo as motivações para escolha são, em via-de-regra, desde o santinho apanhado no chão em dias de eleição, recomendação de alguém próximo sem nenhuma correlação de interesses, até sugestão de líderes religiosos.
Antes da questão da classe social, imaginem um funcionário público votando para deputado numa pessoa que defende o Estado mínimo? Ainda que este candidato seja alguém próximo, lá no congresso, este possível deputado, irá trabalhar para que o eleitor perca o emprego. Olha, que nem citamos a possibilidade de um trabalhador honesto e bem intencionado, sair candidato por um partido burguês, onde este trabalhador apenas estiver "completando chapa" ou seja, dificilmente será eleito, mas, ele, atraiará centenas de votos de amigos e familiares, que estarão virando em alguém que trabalhará contra os interesses de seus eleitores.
Se, infelizmente, as razões, podem, até, parecer simpáticas, na prática destroem as possibilidades de qualquer mudança nos rumos do país, mesmo quando o voto majoritário aponta tal possibilidade. Se nas últimas seis eleições presidenciais brasileiras, candidaturas progressistas tenham saído vencedoras, na real, apenas impediu que as "piorações", continuassem. Quando na posse, em 2003, o FOME ZERO, promoveu uma revolução social, tirando o Brasil do mapa da fome, no entanto, avanços das relações políticas mesmo, isto inexistiu, não só inexistiu, como agravou, com as bases de apoios eventuais, "eventualmente" deixando de apoiar, como militando contra as administrações, as golpeando, "vide Dilma" sem nenhum crime, já em relação ao bozo, que conduziu mais de setecentas e cinquenta mil pessoas à morte, as inquietações das oposições eventuais, foram silenciadas com a prática do orçamento secreto.
Claro, não acreditamos numa radical evolução das capacidades cognitivas dos eleitores, porém, faz-se necessário que lideranças, com capacidade de induzir o voto, façam elas mesmas uma busca por saberes mínimos, entre estes, a diferença entre o quê e conservadorismo e retrocesso, já que via-de-regra, políticos que se dizem conservador, são na verdade amantes do retrocesso. Aqui, as tais e inexistentes "pautas morais", é na verdade a maneira mais eficaz de eleger mais da metade dos parlamentares.
Estamos há dezessete meses das próximas eleições, pretendemos, nesta reflexão, chamar atenção de liderança políticas, não as dos velhos caciques, já que estas, são quase sempre alinhados ao que há de pior, mas as pessoas de bem, não as de bens. Precisamos, inclusive perceber, que os "influencer", influenciam, apenas a busca de likes, não de melhorias.
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