Muitas vezes, minha disciplina é uma intransponível barreira, que me impede de embarcar "diretamente" nas polêmicas produzidas pelas idiotices da extrema direita, até porque, sem idiotices, não há pensamentos de direita, nem mesmo na alta burguesia, já que esta, já deveria ter percebido, que, seus lucros potencializam quando há um mercado, quanto mais entre os pobres, que com a redução deste mercado, deixa inclusive de comer.
Igualmente, não há, como ignorar, que os pensamentos de extrema direita, nas estruturas burguesas, é um mero medo de uma revolução socialista, que, dentro, não só das premissas cristãs, não teriam espaço, mas, até, nas premissas imaginadas, claro, fazendo a devida viagem no tempo, das sociedades tribais descritas no início de "Gênesis" para as atualidades contemporâneas. Se para as "finas flores" da exploração, só o medo explica, o que explicaria, para as vítimas desta exploração?
O ponto, que une os opostos pelo medo, é, infelizmente, a fé, e haveria uma forma de convencer o explorado que a fé, única coisa, que ele realmente tem, está na base de seus problemas, "claro", esta tua fé, só é maléfica, por ser manipulada. "Ainda que tenhamos nos referido a uma das muitas sábias falas do Chico Mendes, "que foi assassinado em virtude de seus saberes", lembremos, que todas as nossas relações estão no meio ambiente, qual vivemos, ainda que nem toda questão seja ecológica. O ex-despresidente, em sua oportuníssima fala sobre o dia das mães, falou para extrapolar este medo, que seria injustificável, para as burguesias ultra-conservadora, imagine nos meios populares, enquanto o Inelegível, faz uma sórdida politicagem com o dia das mães, o Lula, como estadista, fala apenas da importância da mãe.
Mesmo quando não pretendíamos falar de política, já que a polêmica, é justamente aquilo que interessa à quem vive do medo coletivo, mas, não responder, e deixar com eles contaminem o pensar de pessoas de bem.
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