Como parte de sua cobertura comemorativa, jornalistas conversaram com alguns nigerianos que foram deslocados internamente pelo Boko Haram e outros grupos armados não estatais, bem como por confrontos entre pastores e fazendeiros, e atualmente vivem em acampamentos no país mais populoso da África.
Eles expressaram preocupação com a falta de necessidades básicas em seus acampamentos e apelaram às autoridades nacionais e à comunidade internacional, particularmente à ONU, para que prestem atenção às suas necessidades.
"Pedimos ao novo governo que cuide de nós e venha em nosso auxílio, porque o fato de estarmos deslocados não significa que não somos nigerianos. Temos direitos constitucionais e eles precisam nos proteger", disse um morador local.
Sydney Usman Godwin, CEO da ONG humanitária 'Take It Back', disse que os refugiados devem ser tratados com "todo respeito e dignidade", ao mesmo tempo em que instou a ONU a "examinar" e "reorientar" os compromissos dos Estados membros para abordar questões de migração de refugiados.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o número de refugiados globalmente era de 35,3 milhões no final de 2022, um aumento de mais de oito milhões em relação ao ano anterior.
O extremismo violento empurrou cerca de três milhões de nigerianos para fora de suas casas em novembro de 2021, especialmente em partes do nordeste, cinturão central e noroeste, informou o ACNUR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário