quinta-feira, 29 de junho de 2023

China testa armas para cenário de defesa em 'GUERRA TOTAL'


A China expandiu seus programas de teste e avaliação de armas para incluir um cenário de conflito global em meio às crescentes tensões entre Pequim e Washington, informou o South China Morning Post na quarta-feira, 28 de junho.

De acordo com o artigo, os mais recentes jogos de guerra baseados em computador e testes arquivados têm se concentrado em avaliar as capacidades dos navios de guerra chineses em uma situação apocalíptica.

O chamado cenário de ‘Z-war’ “é um choque de força de vontade estratégica. O conflito regional se transforma em uma guerra total”, disse Fang Canxin, pesquisador do Exército Popular de Libertação da China (PLA), cuja equipe realizou a simulação.


A equipe de Fang desclassificou seu trabalho em um artigo revisado por pares publicado no Chinese Journal of Ship Research no início deste mês. Eles não identificaram nenhum país específico em seu artigo, mas os adversários em potencial, que foram designados como a “Blue Alliance (Aliança Azul)”, implantaram contratorpedeiros da classe Arleigh Burke usados pelos EUA e seus aliados, escreveu o SCMP.

Como parte da simulação, um contratorpedeiro chinês foi atacado por mais de uma dezena de mísseis e três torpedos. A "Blue Alliance" gerou ruídos de interferência que eram mais de 30 vezes mais fortes do que o sinal usado pelo navio para se comunicar, além de reduzir o alcance de seus radares em 60%, segundo o artigo.

Nas condições de tal ataque total, as capacidades de combate do contratorpedeiro foram severamente reduzidas. A embarcação chinesa perdeu um terço de seu potencial de defesa aérea, enquanto apenas metade dos mísseis terra-ar foram capazes de atingir os alvos, apontou a equipe de Fang.



Os pesquisadores disseram que os especialistas navais chineses avaliaram independentemente os resultados de seus testes e os consideraram “realistas”.

"É improvável que este artigo seja um filme de terror", disse ao jornal um cientista da computação não identificado que ajudou a desenvolver um software de jogo de guerra comercial sobre o trabalho feito pela equipe de Fang.

Os pesquisadores geralmente analisam os piores cenários porque isso os ajuda a entender melhor os pontos fortes, fracos e limitações das armas, explicou.

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez uma viagem há muito adiada à China na tentativa de diminuir as crescentes tensões entre Washington e Pequim sobre o apoio americano a Taiwan, o incidente do balão chinês em fevereiro e outras questões.

No entanto, qualquer progresso que Blinken tenha feito parece ter sido desfeito pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que rotulou seu homólogo chinês, Xi Jinping, de “ditador” apenas um dia depois que o principal diplomata de Washington voltou de Pequim. A China chamou o comentário “extremamente absurdo” de Biden de “uma provocação política aberta” e convocou o embaixador dos EUA para uma repreensão oficial.

No início deste ano, relatos da mídia afirmaram que o chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, general Mike Minihan, afirmou em um memorando que Washington e Pequim poderiam estar em guerra por Taiwan até 2025.

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