TOMO MMLXI - AS POLENIZAÇÕES ENTRE: POLENIZAÇÃO & POLINIZAÇÃO

Sempre quis achar algo,

Que equiparasse o assumido direitismo,

Da direita bolsonarista e,

O inexistente, porém rotulado,

Esquerdismo petista.

Impossível, então, de posse de meu: "DE LOREAUN"

 Mental "DE LOREAUN", afinal, ele inexiste,

Viajei nos tempos, até os tempos das caravelas,

Quando as reais tempestades,

Destruíram embarcações e vidas,

Já, uma irreal calmaria,

Invadiu o Brasil e destruiu vidas.

Anesino Sandice 

Toda vez que os tais analistas do mercado, tão ávidos por lucros, que tecem justificativas para suas sedes de lucros, quais, contrariam até seus próprios interesses. Me imagino um viajante do tempo, sobrevoando duas situações adversas, quase inemagináveis na atualidade, mas, quando o vento, era a força motriz das embarcações, motivadas pela sede de lucro, fazia o nobre forçar o rei gastar o dinheiro dos impostos do povo, em aventuras ultramarinas.

Lá, neste tempo, talvez, houvesse a tal polenização "entre o Bolsonaro e o Lula", já que no mundo real e atual, o bolsonarismo, é assumidamente um radicalismo de direita, já a liderança petista, um agente da tal democracia burguesa, que gesta, melhor que a própria burguesia, seu Estado, pois, enquanto a gestão burguesa, fabrica, dor, fome e destruição, uma gestão humana, mesmo que neste Estado burguês, e capaz de retirar o país do mapa da fome, reduzindo as desigualdades.

Traduzindo, para o bom e velho português, para que houve uma mínima polenização qualquer, precisaria haver proposituras contraditórias. Precisaria estarmos entre duas visões antagônicas de Estado, só que não. Ambos o grupos, disputam o mesmo estado burguês, com um lado, ainda no séc XVI, início das navegações, fazendo com que um rei "fantoche", endivide o estado de todos, para os deleites, da pequena casta. Só haveria esta tal polenização, se do outro lado, estivesse propondo a estirpação da possibilidade de lucro. Só que não.

Do outro lado, há a garantia dos prefeitos burgueses, inclusive, com o endividamento do Estado de todos, para que as elites, destinatárias de todos os lucros, acumulem lucros astronômicos, graças as igualmente astronômicas taxas de juros, de um banco central independente, do governo, mas, não das insaciáveis fomes de lucros, de uma insaciável burguesia.

Assim, apesar da ideia de que existe uma polenização, é para de útil à sequiosa burguesia, se existe de fato esta tal polenização é entre a polenização dos insaciáveis sonhos acumulativos da burguesia e, uma polinização, algo que produz, muito além de vida, produz vida digna.