A vitória eleitoral de um candidato "assumidamente" socialista, na meca da interferência em outros rincões mundiais, exatamente porque, a tal "democracia", se recusa a aceitar, que haja em qualquer lugar do mundo, a mesma democracia, qual se se alcunham, como os maiores defensores.
Somos, por uma questão de honestidade intelectual, de informar que já houve, lá, a vitória, "nas prévias partidárias" de alguém que se assume, sendo de esquerda, estamos falando da vitória numa prévia, "aqui no Brasil, seria similar às convenções partidárias", lá nos EUA, o caso de Benie Sanders, nas prévias do partido democrata em 2020, porém, este renunciou a indicação, em favor do Biden, que acabou se elegendo presidente.
Passada esta questão histórica, há, uma outra, só que não, estamos falando de Barack Obama, que se elegeu com uma plataforma "até revolucionária" para os padrões estadunidense, que criou o "Obama car" algo que comparado ao nosso SUS, seria um tudo de ensaio, numa industrial farmacêutica, ainda assim, um avanço.
A grande questão, que mesmo na intra-fronteira, é inegável, os avanços da gestão Obama, já nas questões externas, foi mais do mesmo, ou seja, o imperialismo ianque, seguiu exatamente como sempre foi.
Nossa conversa é sobre Zohram Mamdami, sobre sua plataforma socialista, algo que, como proposta partidária, inexiste na nação que se alcunha, como a meca da democracia. Uma democracia, que além de assumir seu papel intervencionista, "os golpes espalhados pelo mundo, no Brasil, o escancarado golpe de 64, o disfarçado golpe de 2016" assim como seus geólogos, "militares fortemente armados" que invadem qualquer nação que sonha em nacionalizar suas prospecções de petróleo. Ah, você pode até pensar, que por trás das rixas do Trump com a Venezuela, a questão é de democracia, não amigos, ela é petrolífera mesmo.
Enquanto o prefeito Zohram Mamdami, ainda é o futuro prefeito, o embate com o bozo ianque, já começou. O Trump, está ameaçando até mesmo cortar as verbas constitucionais, seria absurdo, no entanto, a expulsão de imigrantes, também é um absurdo constitucional. Mas acontece.
A vitória eleitoral, de alguém, que se assume "socialista, migrante e mulçumano", abre a possibilidade de candidaturas progressistas em redutos tradicionalmente conservadores, no Rio de Janeiro, uma possível vitória de Glauber Braga, acende um luz da possibilidade de uma candidatura progressista no estado bandeirante. Por enquanto, apenas esperança.
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