A exposição gratuita de ódio, "que existe desde sempre" não só no ambiente da política, quando as divergências deixam de ser apenas divergências e passam a embalar disputas eleitorais.
Deveríamos, eu sei, estar falando de ideologia, de concepções filosóficas, onde os excluídos, a grande maioria, conscientizados, pela ação imperativa de uma evangelização, oriunda das premissas de um Deus único, visibilzasse, um mundo de justiça social, que começaria, claro, no contexto político, estirpasse todas as violências, iniciadas nas discriminações de todas as espécies. No entanto, estas premissas de paz, "que nunca existiram", foram radicalmente extrapoladas no ambiente da "direita volver". Requentada, menos de um séc depois, dos horrores da segunda grande guerra.
O mais sombrio dos possíveis quadros pintados, em terras Brasilis, "exatamente aquela que deveria ser, nossa eterna Pindorama", começa com o início de um gestão progressista na maior cidade do hemisfério Sul, também, é claro, em consequência de uma bomba de retardado, a armadilha deixada pelo ex-prefeito, que não fez o reajuste das tarifas do transporte público. Identificado o estopim, "o pavio, provocou explosões sucessivas, crescendo também as áreas destruídas". Primeiro efeito, a redução das margens eleitorais entre a vitoriosa força progressista, para a candidatura da "sabuja" burguesia nacional, que em si, não era nada assustador, se não fosse, o crescimento do número de parlamentares de direita no congresso, "o papel da mérdia corporativa, sempre a serviço desta mesma sabuja burguesia" sempre pronta e apta, para rotular, qualquer milionésimo da redução das desigualdades sociais, como ameaça comunista, até aí, nada de novo no "front", de novo, neste "front" apenas as mobilizações de uma pretensa classe "mérdia", tal mobilização, infelizmente, comparável, ao surgimento do nazi-fascismo, novamente, infelizmente, este "crescer" do nazi-fascismo, vêm respaldado nas organizações religiosas. Porém, se o discurso continua cristã, "evangelho de Cristo", mas, que na prática, pentecostal.
As eleições de "2018", dentro deste espectro de direita volver, ganha pelo inominável, com a piora da composição do parlamento.
Durante toda sua gestão, o inominável semeou o golpe, porém, quando o STF desfez o enorme erro, que foi, contribuir para a condenação, sem qualquer prova de crimes cometidos pela liderança progressista, as preparações para um golpe de Estado foram acirradas.
As urnas apenas confirmaram aquilo que as pesquisas apontavam, o inominável perdeu nas urnas, porém, a cegueira, a mesma cegueira, forjada por inúmeras mentiras, mobilizaram amplos setores da alta burguesia, bem como boa parte das igrejas conservadoras.
Toda e qualquer pessoa, que não se dissesse simpática ao ódio exalado pela extrema direita, organizada em torno do capetão, era, e, é, automaticamente rotulada como comunista. Este rótulo, não se limitada ao território nacional, atinge, inclusive, o Papa Francisco.
Nos ilegais acampamentos à frente dos quartéis, clamando pela volta da mesma horrenda e odiosa ditadura militar que assolou o país por mais de duas décadas. Nestes acampamentos, um deus pneu foi alçado à condição de "divindade-mor". O adoecer de uma pessoa com oitenta e oito anos, não despertou nenhuma simpatia, apenas o ódio, por esta pessoa ter se posicionado contra o ódio exalado pelos golpistas. Tal idoso veio a óbito, no lugar das esperadas condolências, estamos lendo em alguns espaços da mídia, "ambiente das redes sociais", o ódio ainda reina.
P.S a ideia inicial desta premissa, "a santidade do pneu" veio do jornalista "conservador" Mauro Beting, chegou a mim, por meu grande amigo, o senhor Palito.

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