| Maldivas aplica o Artigo IX da Convenção da ONU sobre Genocídio contra Israel |
"A ratificação reflete a posição firme do governo em resposta às atrocidades e atos de genocídio cometidos por Israel contra o povo palestino", disse o comunicado.
O Parlamento aprovou a emenda na última segunda-feira, e o presidente a ratificou no dia seguinte, informou o gabinete presidencial. Essa medida foi anunciada no ano passado, mas só foi formalizada nesta semana.
Mizzui reafirmou o compromisso de seu governo com a soberania palestina. "As Maldivas continuam a defender a responsabilização pelas violações do direito internacional e permanecem firmes na sua condenação das ações de Israel em várias plataformas internacionais", acrescentou ele no comunicado.
Após o anúncio, o governo israelense rapidamente negou a acusação de genocídio, emitiu um alerta de viagem para sua população, recomendou que não viajassem para as Maldivas e pediu que seus cidadãos deixassem a ilha asiática. Embora não houvesse relações diplomáticas entre os países, o governo das Maldivas permitiu a entrada de cidadãos israelenses.
As Maldivas são um pequeno arquipélago localizado ao sul da Índia, conhecido por ser um destino turístico de alto padrão. É uma nação de maioria muçulmana, onde pregar e praticar outras religiões é legalmente proibido. De acordo com as últimas estatísticas de imigração disponíveis, 59 pessoas com passaportes israelenses entraram no país em fevereiro.


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