O jornal relatou que detalhes, incluindo os horários de voo dos aviões de guerra envolvidos, foram compartilhados no chat do grupo em 15 de março.
As alegações ocorrem após revelações surpreendentes no mês passado de que o ataque planejado foi discutido por figuras importantes do governo, incluindo Hegseth, o vice-presidente J.D. Vance e o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz, no Signal, uma plataforma de mensagens comerciais, em vez de usar os sistemas de comunicação altamente seguros disponíveis para eles.
A história veio à tona porque Jeffrey Goldberg, editor-chefe do The Atlantic , foi adicionado acidentalmente ao chat.
O novo relatório afirma que a esposa de Hegseth, Jennifer, uma ex-produtora da Fox News, foi incluída em um segundo grupo de bate-papo do Signal sobre o ataque no Iêmen, junto com seu irmão Phil.
Jennifer Hegseth acompanhou o marido em viagens oficiais, e Phil Hegseth trabalha para o Departamento de Defesa, mas não ficou claro por que qualquer um deles poderia ter sido incluído no planejamento dos ataques aéreos.
O New York Times também relata que o advogado de Pete Hegseth, Tim Parlatore, participou do bate-papo em grupo. O jornal cita quatro pessoas com conhecimento do bate-papo para sua reportagem.
Anteriormente, três ex-assessores seniores de Hegseth denunciaram o que chamaram de "ataques infundados" depois que cada um deles foi escoltado para fora do Pentágono em meio a uma investigação crescente sobre vazamentos.
O assessor de Hegseth, Dan Caldwell, o chefe de gabinete do vice-secretário de defesa Stephen Feinberg, Colin Carroll, e o vice-chefe de gabinete de Hegseth, Darin Selnick, estavam entre os quatro funcionários do círculo íntimo de Hegseth que foram removidos na semana passada.
Embora os três tenham sido inicialmente afastados enquanto aguardavam a investigação, uma declaração conjunta compartilhada por Caldwell no X afirmou que os três estavam "incrivelmente decepcionados com a forma como nosso serviço ao Departamento de Defesa terminou. Autoridades anônimas do Pentágono difamaram nossa reputação com ataques infundados à nossa saída".
No terreno, pelo menos duas pessoas foram mortas e 11 ficaram feridas em bombardeios noturnos em Sanaa e arredores, capital do Iêmen, informou a mídia controlada pelos rebeldes Houthi, culpando os Estados Unidos pelos ataques.
Os Houthis denunciaram na sexta-feira que uma onda de bombardeios dos EUA contra o porto estratégico de Ras Isa deixou 80 mortos e 150 feridos, na ofensiva mais mortal desde que Washington iniciou sua campanha militar contra o grupo há 15 meses, para deter a ofensiva dos Houthis contra navios no Mar Vermelho, uma passagem importante para o comércio global.
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