Toda solidariedade à professora Arlene Clemesha (USP), sua voz é imprescindível para explicar e denunciar os crimes do sionismo e fortalecer a luta contra o genocídio do povo palestino.
Após ganhar projeção nos meios de comunicação, por sua trajetória de pesquisadora sobre a questão judaica e a questão palestina, a professora tem sido alvo de ataques dos lobistas do sionismo no Brasil.
O abaixo-assinado, organizado por estudantes e ex-orientandos, continua aberto para adesões.
Prof. Arlene Clemesha
Possui graduação em História (1994), mestrado em História Econômica (1998) e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2003). É professora doutora do Departamento de Letras Orientais (FFLCH) da Universidade de São Paulo, atual diretora do Centro de Estudos Árabes da USP e membro do comitê de coordenação do United Nations International Coordinating Network on Palestine (ICNP-UN). É curadora da Metacuradoria Glocal do IEA.
Tem experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: história da palestina, história árabe, marxismo, questão judaica, questão palestina.
Nota Política do Partido Comunista Brasileiro (PCB)
A professora Arlene Clemesha, doutora em História Árabe, lotada no Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo (USP), autora do clássico livro Marxismo e Judaísmo: história de uma relação difícil (São Paulo/Boitempo), entre outras obras, com vasta autoria de artigos científicos publicados no exterior, vem sendo brutalmente atacada por sionistas fundamentalistas, com típica conduta racista e colonial em apoio ao genocídio do povo palestino.
A professora Arlene Clemesha é uma respeitável pesquisadora da História Árabe Contemporânea, História da Palestina e das relações Brasil-Países Árabes. No momento tem participado de muitos debates e entrevistas para divulgar a nova edição do seu livro sobre Marxismo e Judaísmo. Recentemente participou da aula inaugural do Curso Palestina e Oriente Médio, oferecido pela Fundação Dinarco Reis, fundação de estudos políticos, econômicos e sociais do PCB. Em todas essas oportunidades tem denunciado de forma convicta o massacre do povo palestino em Gaza.
A violência política e de gênero contra a digna pesquisadora da USP só demonstra o caráter reacionário dos cúmplices do governo de Israel, que opera, historicamente, uma política persecutória, típica da lógica neofascista, sobre o povo originário e sua pátria palestina.
Diante desses atos covardes e violentos, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) vem a público prestar solidariedade militante à professora Arlene Clemesha.
O sionismo não vencerá!
O fascismo não passará!
Rio de Janeiro, 15 de abril de 2025
Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Arlene Clemesha EXPÕE a verdade oculta sobre a PALESTINA
No dia 15 de maio 2023, palestinos de todo o mundo relembraram os 75 anos do Nakba, palavra árabe para designar catástrofe ou desastre. Refere-se ao início da guerra árabe-israelense de 1948, escolhida como data de memória dos 700 mil palestinos que tiveram que fugir ou foram forçados a deixar suas casas e negócios durante o processo que levaria à criação e à consolidação do Estado de Israel.
Essa trajetória, de ocupação dos territórios palestinos, atingiria seu ápice com a guerra dos seis dias, em 1967, com Israel colocando sob seu domínio colonial toda a Palestina, incluindo as fronteiras designadas, na partilha de 1947, para a fundação de um Estado palestino.
Os chamados Acordos de Oslo, de 1993, assinados por Yitzhak Rabin, então primeiro-ministro de Israel, e Yasser Arafat, líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), pareciam ter aberto uma estrada, supostamente longa, mas segura, para o fim dessa ocupação israelense. Trinta anos depois, ainda que sobreviva a Autoridade Palestina criada por aquele pacto, a solução de dois Estados parece mais distante que nunca.
As grandes potências do mundo capitalista, tão preocupadas e atuantes na Ucrânia, simplesmente fazem vistas grossas à situação palestina, com Israel de mãos livres para seguir avante em sua política colonialista e na consolidação do regime de verdadeiro apartheid contra os palestinos e os próprios árabes-israelenses.
Com Benjamin Netanyahu novamente no governo, comandando uma coalizão de extrema-direita, cresce a escalada contra os palestinos, incluindo seguidas agressões militares contra a Faixa de Gaza, em operações permanentemente acobertadas ou toleradas pelos Estados Unidos
Para analisarmos esse cenário, nossa convidada é Arlene Clemesha, historiadora graduada pela Universidade de São Paulo, onde também fez seu mestrado e doutorado. É professora de História Árabe do Departamento de Letras Orientais da FFLCH da Universidade de São Paulo e especialista nos conflitos do Oriente Médio. Dirigiu o Centro de Estudos Árabes da USP de 2008 a 2017.
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