As taxas de inadimplência voltaram aos níveis pré-Covid, disseram os economistas do banco, observando que os dois trimestres mais recentes “parecem mostrar alguma estabilização”.
Outros saldos, que incluem cartões de crédito de varejo e outros empréstimos ao consumidor, bem como empréstimos para automóveis, aumentaram em US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões, respectivamente.
O relatório trimestral mostra que os saldos de empréstimos estudantis caíram US$ 35 bilhões, atingindo US$ 1,57 trilhão, enquanto os saldos de hipotecas permaneceram praticamente inalterados em US$ 12,01 trilhões.
A dívida total das famílias saltou de US$ 16 bilhões para US$ 17,06 trilhões no segundo trimestre de 2023.
“Apesar dos muitos ventos contrários que os consumidores americanos enfrentaram no ano passado – taxas de juros mais altas, pressão inflacionárias pós-pandemia e as recentes falências bancárias – há poucas evidências de dificuldades financeiras generalizadas para os consumidores”, escreveram os pesquisadores.
Um relatório separado do Federal Reserve dos EUA indicou que a taxa de juros para cartões de crédito atingiu um recorde de 22,2% em maio. Mais de 70 milhões de novas contas de cartão de crédito foram abertas desde o início da pandemia de coronavírus, mostram dados do Fed.
Especialistas financeiros acreditam que a dívida continuará se acumulando em parte porque a alta inflação está forçando as famílias a se apoiarem mais em seus cartões de crédito para cobrir despesas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário