domingo, 5 de janeiro de 2025

TOMO MDCCXVI - PRENÚNCIOS

Decisão esperada de quem aboliu tudo e qualquer resquício de inteligência, esta negativa ao ato de pensar, que se notabilizou nos últimos anos, não foi necessariamente uma novidade.
Ouvi recentemente, confesso, que não identifiquei exatamente de qual analista, no entanto, parte daquilo que ouvi, merece ser esmiuçado, basicamente, o analista, qual adoraria, ter elementos para identificar, comentava sobre (o messianismo, do "Lula e do bozo")!

O ponto principal, qual gostaria de refletir, é sobre a transferência de votos "quase total" do bozo para o parlamento e muito pequena, "ou quase inexistente" do Lula, enquanto, mesmo perdendo o bozo tem ampla maioria em todos os legislativos do país, o PT, partido do Lula, nem somando os aliados, nunca chegou perto de um terço. Lembremos, é justamente esta inexistência de um terço mínimo, que permitiu o golpe contra a Dilma.

Muito, provavelmente, por não ter ouvido toda a análise, é que posso pensar estar discordando, porém, para mim, o componente religioso, "messiânico" largamente utilizado pelo bozo, com o inadivertido apoio de lideranças religiosas, "pseudamente" cristãs, são as bases destas danosas, não só a democracia brasileira, mas, também ao país, estes danos se iniciam muito antes do aparecimento do "fenômeno eleitoral de 2018", valendo-me, apenas das minhas memórias, memórias de uma criança de onze anos, já em sessenta e quatro, é justamente este conservadorismo, inexistente, de um Cristo conservador, é que leva "a liga das senhoras católicas" às ruas exigirem que as forças armadas salvassem o país, de uma inexistente ameaça comunista. No cenário de sessenta e quatro, além da quase inexistência dos evangélicos e da existência de um conflito ideológico no mundo, chamado guerra fria, o verdadeiro pano de fundo da questão, é, foi e será por muito tempo ainda, uma questão antropológica, que aceitou por séculos, uma igreja "pseudamente cristã" que conviveu por quase quatrocentos anos com a escravização.

Não temos o direito de ser ingênuo, assim de não pontuar, não só o posicionamento das redações das grandes mídias, que agem, muito mais com o olhar de proprietários dos meios de produção, que como cidadãos em defesa da democracia, ou do "vestir" a camisa, por parte de colunistas destas mídias, que se divide, quando a premente ameaça de uma ditadura, paira sobre nossas cabeças, apesar de sabermos exatamente do papel da mídia, assim nos preocuparmos, o grupo que nesta semana, precisa demostrar posições equilibradas, são exatamente as lideranças religiosas.

Estas não têm o direito de repetir os erros históricos da liga das senhoras católicas, muito incentivar uma outra destruição da democracia, via voto, como em dezoito, ou com a agressão escancarada, inclusive, contra os edifícios sedes dos poderes constituídos, como em vinte e dois.

De meu lado, como cidadão, um cidadão, que foi alfabetizado, portanto, com capacidade mínima de leitura, que mesmo aos onze anos, achava impossível haver cristãos apoiando as aventuras golpistas, aquele moleque, hoje aos setenta e dois, implora apenas bom senso, "ainda não sapiência" que as lideranças religiosas, não incentivem a comemoração da tentativa de golpe.

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