O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará na segunda-feira para Nova Orleães para “partilhar a dor das famílias enlutadas” pelo ataque com um camião em que um homem matou pelo menos 14 pessoas em 1 de janeiro, anunciou a Casa Branca.
Biden, que deixará o cargo este mês, estará acompanhado de sua esposa Jill Biden e também se reunirá com autoridades locais, além de familiares, segundo seus porta-vozes.
Nova Orleans ficou chocada com a celebração do Ano Novo, quando um veterano do Exército dos Estados Unidos usou um caminhão para atacar a multidão que comemorava nas ruas do turístico French Quarter. O ataque deixou 14 mortos e mais de 30 feridos. O agressor morreu após troca de tiros com a polícia.
“O povo de Nova Orleães enviou uma mensagem inequívoca: não permitirão que este ataque ou ataques, esta ideologia delirante, nos derrotem”, disse Biden à imprensa na segunda-feira, destacando a atitude da população face ao acontecimento.
Segundo a agência federal FBI, o agressor, Shamsud Din Jabbar, terá sido inspirado por ações do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), tendo manifestado lealdade.
O FBI indicou que o suspeito agiu sozinho, sem ajuda de cúmplices, embora tenha destacado que colocou dois explosivos caseiros em zonas próximas do incidente, que não detonaram.
O ataque em Nova Orleans coincidiu com outro incidente notável ocorrido na cidade de Las Vegas algumas horas depois, quando um caminhão Tesla Cybertruck dirigido por outro soldado do Exército foi detonado com sua carga pirotécnica em frente ao Trump International Hotel. A polícia, no entanto, ressaltou que não houve ligação entre os dois acontecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário