Craig havia comprado cerca de um grama da droga ilícita, informou a mídia francesa na quarta-feira, citando fontes policiais. O atleta então tentou, sem sucesso, fugir dos policiais que testemunharam a transação, de acordo com o jornal Herald Sun. Depois de passar quase 18 horas sob custódia, o jovem de 28 anos foi solto sem condenação.
Em vez disso, Craig recebeu uma advertência criminal, que é uma alternativa à acusação. Sob a lei francesa, ela pode ser aplicada no caso de infratores primários, desde que admitam sua culpa e não reincidam em dois anos.
A Chefe de Missão da Austrália, Anna Meares, disse em uma declaração que Craig tomou uma "má decisão" e "há consequências para decisões como essa".
"Como resultado, Tom perderá todos os seus privilégios olímpicos restantes. Ele já havia se mudado da Vila Olímpica, e eu entendo que ele não pretendia retornar para a cerimônia de encerramento. Se tivesse, ele não poderia comparecer", disse Meares, conforme citado pela Reuters.
A Declaração dos Atletas, um documento que descreve os direitos e responsabilidades dos competidores dentro do Movimento Olímpico, afirma que eles devem "agir como um modelo" e "estar cientes de suas responsabilidades".
Craig, medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio de 2021, pediu desculpas à família e aos companheiros de equipe, admitindo ter cometido "um erro terrível".
A equipe de Craig, conhecida como Kookaburras, foi eliminada das Olimpíadas de Paris pela Holanda nas quartas de final no domingo.
A Vila Olímpica de Paris, um complexo de moradias construídas especialmente para os atletas, atraiu controvérsia sobre as condições de vida. Foi relatado que a moradia não tinha ar condicionado, forçando os atletas a suportar um calor sufocante. Uma foto do nadador medalhista de ouro italiano Thomas Ceccon dormindo no parque se tornou viral nas redes sociais. Ceccon teria alegado que a grama não muito longe da vila olímpica "era mais confortável do que as camas na acomodação".
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