De acordo com um documento visto pela RIA Novosti, o funcionário apresentou um pedido para trabalhar na criação de “um ciberespaço único e inclusivo do BRICS+” a Maksut Shadaev, chefe do Ministério de Desenvolvimento Digital, Comunicações e Meios de Comunicação de Massa da Rússia.
A proposta de desenvolver “uma Internet onde prevaleçam os valores tradicionais e o bem” poderia ser implementada “utilizando capacidades técnicas, organizacionais e civilizacionais comuns a toda a associação”.
Segundo Gusev, o 5º Fórum Municipal Internacional BRICS+, que está em andamento na cidade russa de São Petersburgo, é uma boa oportunidade para discutir uma internet unificada para os países do BRICS.
Atualmente, o BRICS compreende Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas será acompanhado pela Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos em janeiro. O grupo alargado, referido como BRICS+, deverá representar quase metade do PIB global até 2040.
No início desta semana, o presidente da China, Xi Jinping, também apelou a mudanças na forma como a Internet global funciona, para beneficiar as pessoas de todos os países.
“Defendemos a priorização do desenvolvimento e a construção de um ciberespaço mais inclusivo e próspero”, disse ele na cerimônia de abertura da Cúpula Wuzhen da Conferência Mundial da Internet de 2023.
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