Ouvindo o jornal televisivo da TV golpe, uma espectadora perguntou espantada: Quem pretenderia ter uma serpente em casa? Engoli as salivas, sem responder pensei; "tem pobre que vota na direita!
De imediato, além, de uma possível aposentadoria, das ignorâncias, comecei a vasculhar minhas imaginações, numa inútil tentativa de listar "um milésimo das ignorâncias, por mim imaginadas. Percebi, que dentro deste milésimo de ignorâncias, qual imagino conhecer, todas, nos leva a questões antropológicas, todas, ligadas diretamente, à questões religiosas, quer das religiões monoteístas, ou politeístas.
Numa clara visão religiosa, que prevê uma supremacia do ser humano, sobre outras espécies vivas. Não encontrei, no entanto, nenhum nível de supremacia humana, nas religiões dos povos originários, tanto nos nativos nem nos importados às forças da mãe África, ainda que haja alimentação com base em outras espécies animais, estas, porém, tem como base, a absorção das forças destas espécies, algo, muito próximo dos não raros exemplos de canibalismo. Mesmo em sociedades tribais, que praticavam o canibalismo, vê-se, "ainda que discordemos" um culto, à força e à essência vital, daquele que serve como alimento. Antes, alguém ouse perguntar, os vegetais, também são especiais vivas, e, particularmente, faço parte de um grupo de pessoas, que vê, o próprio planeta, como algo vivo.
Falemos, das ignorâncias, que precisam ser urgentemente aposentadas, todas estas, se iniciam por uma ridícula pretensão de supremacia dos seres humanos, saem desta questões coletivas, e vão para visões pessoais, aqui, o ego de indivíduos, falam muito mais alto que os coletivos, ainda que não pareça, há uma submissão do teocentrismo a um "egocentrismo", muito raramente vinculado a um ateísmo.
Ou seja, a questão religiosa é quase totalmente teológica, que insiste radicalmente nas questões econômicas e políticas, via-de-regra, inside igualmente, na privilegiação das mesmas minorias de sempre.
As ignorâncias que precisamos urgentemente aposentar, estão ligadas ao modo de vida capitalista. Preme então, construir um modo de vida humanista, para que possamos enfrentar as ignorâncias.
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