Assisto sempre que posso as lives do Victor Pachorra. A diversão são as versões dos golpistas do "08/01/23", que fazendo uso do direito de produzirem provas contra si, contam histórias mirabolantes. As postagens dos mesmos nas redes sociais, fazem provas de não só de seus crimes no dia, mas nos anteriores, inclusive, nos posteriores, mesmo sendo a eles vetada a utilização de redes sociais.
Só pode pedir anistia, quem assume ter infringido mornas vigentes, principalmente, quando se questiona tais mornas.
A questão temporal, é fundamental, para que compreendamos a realidade. Mesmo que ignorassemos, falas da campanha do bozo, sua vivência parlamentar, até mesmo seu discurso na declaração de voto, no golpe contra a Dilma, não poderíamos esquecer, "olhando especificamente, para as radicalmente aceita justificativa" da não aceitação da confiabilidade das urnas, somos obrigados a resgatar as aulas de magia do Harry Potter, para num balançar da varinha, anular todas as eleições anteriores, quais as urnas eletrônicas são utilizadas.
Lembro, nesta hipotética análise, sou forçado, a esquecer da história, olha, nem estou aprofundando nesta, no máximo, uns seus meses, desde a reunião com os embaixadores e a invasão, "num domingo, mas, não num domingo qualquer" no primeiro domingo pós posse do atual governante, qual, o ex-despresidente, se recusou, inclusive, a passar a faixa presidencial.
Novamente, lembro, nesta possibilidade, estou apagando da minha memória, as falas, não só do ex-desgoverno, inclusive, de familiares, que ainda hoje, "há dias de completar dois anos" deste verdadeiro atentado, não a democracia, "ainda que o crime, pelo qual está havendo condenação", seja este, o verdadeiro atentado, é contra a inteligência mesmo.
Nesta minha versão, "hipotética narrativa" que num passe de mágica, apaga a história, fixo, então, minha narrativa, "ops, versão dos fatos", há as inúmeras postagens de todo espectro golpista, nos dias que antecedem, e também, sucedem o "08/01/23".
A apologia a ditadura, é uma constante, para esta apologia, só explicada, por um completo culto às pregações atribuídas a São Tomé, "é preciso ver para crer". Assim como durante a ditadura, não havia denúncias de corrupção, nesta absurda visão de uma realidade inexistente, não havia corrupção.
Exatamente, por ser esta uma narrativa absurda, mas, em nome de um mínimo de saber, os golpistas, deveriam no mínimo demonstrar ter aprendido uma lição: QUEM NÃO COMETE CRIME, PEDE JUSTIÇA, para que eles peçam anistia, primeiro, assumir os crimes, depois, denunciar os cúmplices, ainda se posicionar contra tais posturas.
P.S: até mesmo nas lives, do canal Victor Pachorra, quer, quando a opção é o silêncio, ou das versões que só seriam possíveis, numa aula de magia, quando se fala, na influência do ex-despresidente, de pronto, a hipótese, é radicalmente contestada. Aqui, faço questão de registrar um fato, moro perto de uma igreja evangélica, no culto do sábado anterior as eleições, "primeiro e segundo turno" os fiéis, estavam com o mesmo uniforme do dia da tentativa de golpe.
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