Sztaray disse à agência de notícias húngara MTI que as sanções sempre falharam na região e que “não trazem a paz, mas aumentam as tensões e aprofundam os conflitos”.
O secretário enfatizou que “seria preferível fazer consultas com base no respeito mútuo, não sobre os Bálcãs ocidentais, mas com os Bálcãs ocidentais”. Ele acrescentou que a Hungria apoia os líderes eleitos democraticamente na região e “apela ao estabelecimento de um diálogo real o mais rápido possível”.
Sztaray também confirmou que a estabilidade na região era um dos principais interesses de segurança nacional da Hungria e que continuaria a promover a paz na Bósnia e Herzegovina.
Washington impôs sanções pessoais a quatro funcionários da Bósnia e Herzegovina em 31 de julho, incluindo o presidente da Assembleia Nacional RS, Nenad Stevandic, o primeiro-ministro do RS, Radovan Viskovic, membro da presidência da Bósnia, Zeljka Cvijanovic, e o ministro da Justiça do RS, Milos Bukejlovic.
Os EUA dizem que as medidas foram impostas em resposta a uma nova lei adotada pelo parlamento da República Sérvia, segundo a qual as decisões do tribunal constitucional da Bósnia serão inválidas em seu território.
Em 1992, a Bósnia e Herzegovina se separou da ex-Iugoslávia, iniciando uma guerra civil de três anos na república, que terminou em um acordo de paz entre os presidentes da Bósnia, Croácia e Sérvia. Sob os termos do acordo, a Republika Srpska e o distrito administrativo de Brcko foram criados como entidades autônomas no país.
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