terça-feira, 6 de outubro de 2020

O apoio da mídia às imposições fascistas e a cara-de-pau do: "Não tive nada a ver com isso!"




 A MÍDIA QUE EMPODEROU O TIOZÃO DO CHURRASCO E O MACHO DE PADARIA.

É muito bonito e edificante a mídia corporativa criticar atualmente a indústria do fake-news quando esse mesma indústria, que a mídia mainstream ajudou a nutrir, agora se se volta contra ela. Os bolsominions todos os dias tentam desmoralizar a Globo, a “Folha de São Paulo”, o jornal “O Globo” e outras corporações, chamadas pelos psicopatas da direita de petralhas, comunistas e outros gracejos. 

Essa mesma mídia, é bom lembrar, ajudou a difundir pelos corações e mentes dos eleitores todas as patuscadas perpetradas pela gangue da Operação Lava Jato. Desde que atingissem o PT e ajudassem a demonizar a esquerda ou qualquer projeto mínimo de mudança social no país tudo estava bem! Foi um serviço bem feito. Mas, por outro lado, foi a situação clássica da criatura que se volta contra o criador. 

Vejamos: desde antes de 2014, mas principalmente nas eleições de 2014, uma parte da elite do mercado financeiro, dos barões da mídia e do agronegócio julgou que era hora de dar um basta nos “excessos estatizantes” do PT. E supostamente na “escandalosa” escalada de corrupção, que alegavam, nunca antes havia atingido tais proporções no Brasil. Eram e são ainda os moralistas seletivos. Pois fecharam os olhos – até ovacionaram - os desmandos privatistas da era FHC e as ladroagens do tucanato paulista, gaúcho, mineiro, paranaense... A lista é grande. 

A partir de 2014, portanto, liberou-se o vale-tudo. O golpe baixo. O flerte com discursos a favor da ditadura, a aliança com igrejas evangélicas fascistas – flerte esse infelizmente já ensaiado desde os governos de Sarney, Itamar, FHC e Lula – o machismo, o racismo, o discurso contra pobres e nordestinos. Enfim, os fins justificavam os meios. 

Gladiadores do Altar

Da noite para o dia ganharam prestígio – e certamente fortuna – as celebridades jornalísticas que pousavam de “histéricos indignados”. Revistas, como aquela famosa da “Famiglia” Civita, recorriam ao mais baixo sensacionalismo e a uma linguagem de blogue de quinta categoria. Que posteriormente foi adotada... Pelos blogues de quinta categoria! E suas páginas mostravam a necessidade de, não apenas varrer a ameaça vermelha do presente, mas apaga-la no passado e cancelá-la no futuro. Dizia uma dessas celebridades instantâneas, essa da “Folha de São Paulo”, “A próxima Dilma pode estar sentada ao lado do seu filho na escola”. Que medo! 

Che Guevara era um assassino psicopata comparado a Hitler, Zumbi dos Palmares era um escravocrata igual aos senhores portugueses, o país estava ficando mais burro com Lula, D. Pedro I foi o verdadeiro estadista com altos princípios republicanos (numa monarquia?), os professores não passavam de doutrinadores baratos, Dilma Rousseff produziu a maior crise econômica da história brasileira... 

Faltou alguma coisa?

Ah, sim, escândalos pululavam nas primeira páginas para serem esquecidos na semana seguinte. Quem se importava com a conclusão das investigações ou com a verdade? O importante era imolar em praça pública essa corja petralha que havia destruído o pais! Era necessário varrer essa gente e seus aliados: os esquerdopatas, as feminazis, os eco-chatos, os perpetradores do racismo reverso, os defensores da ditadura gay, a esquerda caviar, ou no dizer de um desses autores da filosofia “politicamente incorreta”, “os inteligentinhos”. 

Sim, era necessário varrer os inteligentinhos e reabilitar o macho da padaria, o tiozão do churrasco, a perua barraqueira e o coçador de saco do botequim da esquina. Os verdadeiros portadores da “alma brasileira”! Era necessário colocar no comando de novo o macho branco hetero e a sua mulher branca “recatada e do lar” (estou citando ainda a revista da “Famiglia”). 


Ou seja, a grande mídia preparou o terreno para o triunfo das baixarias dos blogues fascistóides e da indústria do Whatsapp. Quando alguns tentaram voltar atrás não era mais possível. Criou-se e foi cevada pela imprensa corporativa uma turba malta que queria exatamente o fake-news, era ávida por ele. Queria alguém que dissesse e escrevesse o que queriam ler e ouvir. A mídia havia afundado tanto no esgoto que seus leitores nem se lembravam mais como era a superfície. E nem queriam mais saber dela! 


E aí apareceram os blogues e as correntes de Whatsapp para continuar alimentando a massa ignara da classe média “de bem” – “os humanos direitos” – com os mais podres acepipes pelos quais haviam tomado gosto. 

Sim, o PT e os governos petistas cometeram vários erros. Ao abraçar práticas pouco republicanas, que sempre fizeram parte da política nacional, deixaram o flanco aberto ao inimigo. Acharam que poderiam jogar o jogo com as mesmas regras que os verdadeiros donos do poder. Ficou claro que isso não era possível. Falhou ao mesmo tempo em não conseguir ou não se empenhar em reformar o Estado e, juntamente com outros setores da esquerda, não se empenhou ou não foi capaz de organizar o povo. 

Hoje, os que exigem uma autocrítica do PT querem que o partido peça desculpas pelo seu ínfimo esquerdismo e não pelas concessões feitas aos poderosos de sempre. Enquanto isso a grande mídia finge que não tem nada a ver com o que foi feito e o que continua sendo feito no país desde o golpe de 2016. Agem como o sujeito que acende uma fogueira numa floresta seca e sai assobiando como se não tivesse nada a ver com o incêndio que devastou tudo. E a quase todos.


Prof. Ivan Paganotti os impactos da desinformação no jornalismo e nas redes sociais
O Doutor em Ciências da Comunicação, Professor e Jornalista Ivan Paganotti fala sobre os impactos da desinformação no jornalismo e nas redes sociais.
Apresenta o Vaza Falsiane, um curso online ultrapop para entender – e combater – Fake news e desinformação e discorre sobre o Entendendo Bolsonaro - Um blog que se propõe em fazer uma discussão serena e baseada em evidências sobre a ascensão da extrema direita no mundo, atraves de artigos produzidos por pesquisadores e estudiosos que analisam a nova direita e suas consequências em diversos campos: da sociologia à psicanálise, da política à comunicação.
Vaza falsiane: vazafalsiane.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Analisando as ultimas notícias sobre SARS-CoV-2 (primeira semana de setembro)

Por: Professor e Biólogo Ricardo Santoro
 

Desde a descoberta do vírus que causa o COVID-19, o ciclo diário de notícias tem sido inundado com atualizações sobre como o patógeno se espalha, o que o bichinho faz ao corpo e quais soluções podem finalmente pôr fim à pandemia.


Mas manter-se atualizado com as últimas notícias sobre o coronavírus pode ser um desafio. Para ajudar a mantê-lo informado, nós do Super Bate-Papo, com a orientação indispensável e essencial do professor Santoro compilamos uma pequena lista de notícias de destaque mundial da semana - essas são as que realmente chamaram nossa atenção.

COVID matará 225 mil nos EUA e 160 mil no Brasil
de setembro até o final do ano 

O Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), um instituto de pesquisa que trabalha na área de saúde global baseado na Universidade de Washington em Seattle e frequentemente citado pela Casa Branca nas tendências do COVID-19, atualizou recentemente suas projeções sobre mortes pela pandemia. Afirmou que as mortes cumulativas esperadas até 1º de janeiro são de 410.000, o que significa que eles esperam perto de 225.000 mortes a mais de agora até o final do ano.


O IHME baseia sua estimativa na mudança para as estações de outono e inverno, bem como na “redução da vigilância do público” para aderir às recomendações de usar máscaras e manter o distanciamento social. Em dezembro, eles prevêem que as mortes diárias chegarão a 3.000 por dia. Eles também alertam que “se a estratégia de imunidade coletiva for adotada, ou seja, nenhuma outra intervenção governamental será realizada de agora até 1º de janeiro, o número de mortos pode aumentar para 620.000” Esses números inundariam todos os serviços de saúde em todo o país e necrotérios móveis voltariam a ser uma visão comum.


Na corrida por uma vacina, os Estados Unidos, a União Européia, o Japão e o Reino Unido fizeram acordos para comprar pelo menos 3,7 bilhões de doses de seus fabricantes, quase monopolizando toda a produção e distribuição às custas dos bilhões que vivem nas nações mais pobres.

As previsões do IHME para o globo até 1º de janeiro indicam que uma grande perda de vidas começará a ocorrer. Eles esperam que um total de 2,8 milhões globalmente sucumbam à infecção, ou “1,9 milhão a mais de agora até o final do ano”. As mortes diárias podem chegar a 30.000 por dia. Eles escrevem: “O aumento se deve em parte a um provável aumento sazonal nos casos de COVID-19 no Hemisfério Norte. Até o momento, o COVID-19 tem seguido padrões sazonais semelhantes aos da pneumonia e, se a correlação continuar a se manter, os países do norte podem antecipar mais casos no final do outono e nos meses de inverno. ”

As elites governantes devem ser avisadas de que enfrentarão um inverno de descontentamento.


Dez principais nações com o maior número de mortes cumulativas:

Pior cenário

Cenário mais provável

Melhor cenário possível

Índia: 916.688 (intervalo de 562.203-1.431.708)

Índia: 659.537 (intervalo de 415.118-1.087.533)

Índia: 484.981 (intervalo de 316.111–819.426)

Estados Unidos da América: 620.029 (intervalo de 463.361-874.649)

Estados Unidos da América: 410.451 (intervalo de 347.551–515.272)

Estados Unidos da América: 288.381 (intervalo de 257.286-327.775)

Japão: 287.635 (intervalo de 25.669–758.716)

Brasil: 174.297 (intervalo de 163.982–185.913)

Brasil: 160.567 (intervalo de 152.483–169.483)

Espanha: 180.904 (intervalo de 97.665–282.075)

México: 138.828 (intervalo de 125.763–156.493)

México: 130.545 (intervalo de 118.201–147.963)

Brasil: 177.299 (intervalo de 166.656-189.259)

Japão: 120.514 (intervalo de 10.301–492.791)

Japão: 104.808 (intervalo de 7.971–456.224)

México: 157.264 (intervalo de 139.863-183.739)

Federação Russa: 94.905 (variação de 57.575-170.048)

Espanha: 66.508 (intervalo de 41.980–117.239)

Filipinas: 117.721 (variação de 27.525–176.324)

França: 73.743 (intervalo de 44.693-161.349)

Reino Unido: 59.819 (variação de 57.572-65.411)

França: 116.415 (intervalo de 51.021–342.047)

Reino Unido: 69.548 (intervalo de 59.680-96.669)

Filipinas: 58.030 (variação de 7.552–137.358)

Federação Russa: 112.367 (intervalo de 63.165–214.363)

Espanha: 69.445 (intervalo de 43.306–122.913)

França: 46.623 (intervalo de 38.070–69.559)

Holanda: 94.332 (intervalo de 21.815-186.842)

Filipinas: 58.412 (intervalo de 7.660–136.079)

Peru: 46.528 (intervalo de 44.161–48.557)


Risco de hospitalização,
admissão em terapia intensiva ou morte.


Para alguns fabricantes de vacinas SARS-CoV-2, uma vacina "poderia atender às referências das empresas para o sucesso se reduzisse o risco de COVID-19 leve, mas nunca foi mostrado para reduzir COVID-19 moderado ou grave", nem o risco de hospitalização, internação em terapia intensiva ou morte, de acordo com um ensaio publicado em 22/09/2018 no The New York Times. Esta afirmação se refere às vacinas em desenvolvimento pela Moderna, pela Pfizer e pela AstraZeneca, afirma o ensaio. Os benchmarks deveriam ser mais altos, afirmam os autores. Em vez disso, as evidências deveriam mostrar que a vacina reduz o risco de casos moderados ou graves, escrevem o Dr. Peter Doshi e o Dr. Eric Topol. O ensaio afirma que reduzir o risco de COVID-19 leve não garante uma redução semelhante para casos moderados ou graves. Tanto nos experimentos com a vacina Moderna quanto nos experimentos com a vacina Pfizer, algumas pessoas relatam sentir “efeitos colaterais semelhantes aos sintomas do COVID-19 leve”, afirma o ensaio.

Primeiro teste de desafio humano.

Londres pode ser o local dos primeiros experimentos em que voluntários em quarentena seriam deliberadamente expostos ao SARS-CoV-2 após serem inoculados com uma vacina candidata para proteção contra o novo coronavírus, de acordo com vários relatórios. Esses experimentos são chamados de testes de desafio humano. Os experimentos de Londres devem começar em janeiro, informou a Reuters em 23/09/20. Até agora, cerca de 2.000 participantes se ofereceram como voluntários com o grupo 1Day Sooner para testes de desafio de coronavírus.
Quaisquer testes conduzidos no Reino Unido teriam que ser aprovados pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), o regulador de saúde que analisa a segurança e o protocolo.

Universidades e faculdades dos EUA contrataram 
testes rápidos e frequentes para reabrir as instituições


Tanya Lewis, da Scientific American, relatou uma reportagem sobre algumas das mais de 100 universidades e faculdades dos EUA que contrataram testes de SARS-CoV-2 rápidos e frequentes para seu campus em um programa oferecido pelo Broad Institute do Massachusetts Institute of Technology e Harvard University (23/09/20). Os relatórios das instituições sobre o programa até agora são positivos, e tal abordagem de teste "poderia ser um modelo para reabrir faculdades e instituições em todo o país ...".
A história afirma que o programa permite testes uma ou duas vezes por semana ao longo do semestre para alunos, professores e funcionários. A história inclui comentários de usuários do programa Broad, incluindo representantes da Tufts University, Bowdoin College e University of Massachusetts Amherst, onde a arena de basquete teria sido convertida em um centro de testes SARS-CoV-2.

Ricardo Santoro, Biólogo e pesquisador envolvido com questões epidemiológicas foi entrevistado pelo programa SBP na rádio Cantareira sobre o assunto e deu respostas adicionais e dicas voltas as aulas. Clique no link abaixo para ouvir sua entrevista.






ESCOLA SEM PARTIDO, ESPORTE SEM PARTIDO. INSTITUIÇÕES DE UM GOVERNO FASCISTA.

VIVA CAROL SOLBERG! E FORA BOZO FASCISTA.



A história da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) está longe de ser edificante. Dirigida durante décadas, com mão de ferro, pelo Senhor Carlos Arthur Nuzman, um homem que sempre foi muito habilidoso em bajular os donos e os próximos ao poder, essa organização beneficiou-se inegavelmente de algumas gerações brilhantes de atletas, que amealharam conquistas e garantiram ao Sr. Nuzman prestígio, riqueza e a presidência do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). À Frente do qual lhe caiu a máscara de dirigente arejado e moderno. Era tão venal quanto, infelizmente, a maioria dos dirigentes esportivos brasileiros, embora tivesse na imprensa chapa branca um fã-clube considerável.

Há várias histórias de intolerância e suspeitas de racismo na venerável CBV. O vôlei, em vários clubes brasileiros, durante muito tempo, foi esporte de “gente de bem”, ou seja, branca de classe média. E a CBV fez muito pouco para mudar o quadro. Uma amiga me perguntava sempre, na década de 1980, a razão da seleção de vôlei de Cuba ter tantos negros e o Brasil não ter nenhum. Histórias suspeitas sempre existiram e outras nem tanto. Algumas foram infames mesmo!

Lilico, melhor ponteiro da Liga Nacional não foi sequer cogitado para a seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Atenas. Detalhe: negro e assumidamente gay, foi preterido sem maiores explicações pelo treinador da época, Radamés Lattari. Que deixou também de convocar para a mesma olimpíada Joel dos Santos, jogador que foi aclamado no Pré-olímpico das Américas como grande responsável pela classificação do Brasil. Classificou o Brasil, mas foi cortado na hora da festa. Joel também é um afrodescendente. Pode ser coincidência, é claro.

Marcão, Aloísio, Gilson, Pelé (José Francisco, que jogava em Minas Gerais) foram todos jogadores negros com carreiras vitoriosas nos seus clubes, mas que tiveram pouco ou nenhuma oportunidade no selecionado. Claro que também deve ser coincidência. A CBV dirá que Wallace, por exemplo, um negro bolsominion, que no último mundial fez a famigerada arminha homenageando “vocês sabem quem”, tem muito prestígio na seleção. Inclusive quando se manifestou em favor do Coiso foi defendido em nome da liberdade de expressão. A qual ele tem direito, é claro. Pena que a CBV pratique uma política de dois pesos e duas medidas.

Carol Solberg, quando mandou um justíssimo “Fora Bolsonaro”, ao vivo e em cores, na SportTV após ganhar uma medalha de bronze no circuito nacional de vôlei de praia, foi denunciada pela CBV junto à Justiça Esportiva, que ameaça a sua carreira com suspensão e multa. Emanoel Rêgo, ex-mealhista olímpicos, membro da Comissão de Atletas do COB, teoricamente deveria defender uma atleta que expressa livremente sua opinião. Certo? Errado! Bovinamente jogou do lado do poder e recriminou a jogadora. Esse é o atleta padrão brasileiro. Infelizmente não Carol Solberg.

Vamos deixar claro qual é a verdadeira regra do jogo: a CBV, uma entidade com um histórico de falcatruas com dinheiro público, quer agradar o governante da vez. Essa gente pouco se importa com a liberdade de expressão e o estado de direito. Querem o gado-atleta que bajule as autoridades e garanta aos dirigentes sinecuras e patrocínios estatais. Ainda que o esporte como um todo agonize sob o coturno do atual mandatário.

Os barões do esporte são, via de regra, venais ou incompetentes – à vezes os dois. E repetem a ladainha que política e esporte não se misturam A não ser para beneficiar a malta a qual pertencem. Malta essa especializada em se agarrar, com suas mãos ávidas, às partes baixas dos governantes da vez.


Em tempo: VIVA CAROL SOLBERG! E FORA BOZO FASCISTA.
E tenho dito!
Inês C N Santos, Natália Nogueira Dos Santos e outras 12 pessoas
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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

PELÉ 80 ANOS - CONTINUA SENDO UM REI DE CARNE E OSSO



O Programa rememora a carreira de Pelé mostrando seus gols e comentando passagens de sua vida e o contexto dos acontecimentos. Por outro lado, debate seus posicionamentos políticos controversos e suas omissões em momentos duros para o povo brasileiro.
Na abertura uma poesia aborda a questão do Negro não só pela negritude de Pelé, mas pela data 13 de Maio, oficializada como dia da libertação dos escravos.


Biografia:

Como bem se diz na Wikipedia:
Edson Arantes do Nascimento é natural de Três Corações - MG, nascido em 23 de outubro de 1940), mais conhecido como Pelé. É ex-futebolista que atuava como atacante. Ele é amplamente considerado como um dos maiores atletas de todos os tempos.
Em 1999, ele foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da FIFA. Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional. Segundo a IFFHS, Pelé é o maior goleador da história do futebol, marcando 650 gols em 694 partidas da liga, e no total 1281 gols em 1363 jogos, que incluem amistosos não oficiais, um recorde mundial do Guinness. Durante sua carreira, chegou a ser por um período o atleta mais bem pago do mundo.


Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos e pela Seleção Brasileira de Futebol aos dezesseis. Durante sua carreira na seleção, ele ganhou três Copas do Mundo da FIFA: 1958, 1962 e 1970, sendo o único jogador a realizar este feito.Ele também é o maior goleador da história da seleção brasileira, com 77 gols em 92 jogos. Em clubes, ele é o maior artilheiro do Santos e os levou à conquista da Copa Libertadores da América de 1962 e 1963.
Conhecido por conectar a frase "jogo bonito" ao futebol, a "ação eletrizante e a propensão a objetivos espetaculares" de Pelé fizeram dele uma estrela rapidamente, e sua equipe fez turnês internacionais, a fim de aproveitar ao máximo sua popularidade. Desde que se aposentou em 1977, é embaixador mundial do futebol e fez muitos trabalhos de atuação e comerciais. Em janeiro de 1995 foi nomeado ministro do esporte no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2010, foi nomeado Presidente Honorário do New York Cosmos.
PELÉ DE BOCA FECHADA É UM POETA - Romário

De fato, Pélé foi uma figura polemica. Aliás, não mais da medida que costumam ser a celebridades, principalmente do meio esportivo e em especial no Futebol, como é o caso de Romário, esse Xênio que calado também é um Carlos Drumond de Andrade. E o pior é que, como Senador o minúsculo se mostrou um bom tagarela e otário. Romário, que tem uma filha com deficiência, apoiou o golpe contra Dilma e um dos primeiros cortes de Temer foi a Secretaria para deficientes e uma serie de programas de proteção e inclusão nessa área.

Mas, Pelé também flertou com a politica. Logo depois de deixar oficialmente o futebol, declarou: “Não tenho medo de nada: topo até ser presidente da República”.



Em 2002, durante a Copa do Mundo, Pelé se esqueceu de todos os bons goleiros que passaram pela seleção, inclusive de Gilmar dos Santos Neves, o grande goleiro que atuou com ele no Santos e na própria Seleção em 1958. Foi quando ao falar sobre Marcos se disse feliz por poder elogiar um goleiro brasileiro pela primeira vez na história.

Pelé sempre fugiu de representar a luta contra o racismo e chegou a ironizar jogadores que se posicionam nesse sentido: “Se eu fosse parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todo jogo teria que parar”, declarou em resposta à onda de ataques racistas no futebol. 




Outra frase polemica foi: “Um pênalti é uma forma covarde de fazer um gol”, disse sobre a penalidade máxima. O problema é que foi dessa maneira que marcou seu milésimo gol.

Quanto as investidas principalmente de argentinos contra sua posição de melhor jogador do seculo XX, rebateu: “Primeiro compararam com Di Stéfano, depois Cruyff, depois ele (Maradona) e agora o Ronaldinho, e o nome que sempre fica é o meu”.

Sobre sua carreira de garoto propanga disse: “Nunca usei Viagra porque nunca precisei. Só fiz o anúncio onde aconselhava quem precisasse a consultar um médico. Mas não é o meu caso”, Assim negou que usasse a medicação, à qual fez propaganda no início desse século.

Na internet há muito material sobre Pelé e praticamente todos remetem aos seus feitos no futebol o que expressa o tamanho de sua importância para o esporte e a limitação de sua grandeza as quatro linhas que cercam o gramado.






https://feeds.soundcloud.com/stream/893452885-user-790347860-pele-um-rei-em-carne-e-osso.mp3

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Os quatro fatídicos anos de Leon Trotsky em Prinkipo: 1929-1933 - Parte 1

 

 

Leon Trotsky’s four fateful years in Prinkipo: 1929-1933 por David North, um teórico marxista americano

Oitenta anos atrás, em 20 de agosto de 1940, Leon Trotsky — o co-líder exilado da Revolução de 1917 e fundador da Quarta Internacional — foi mortalmente ferido por um agente da polícia secreta da União Soviética, a GPU. O líder revolucionário morreu em um hospital na Cidade do México 26 horas depois, em 21 de agosto.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Rosa de Andrade - uma mulher conscientemente Afro-brasileira

Na África do Sul, conversando com Desmond Tutu

Rosa de Andrade: Bióloga, Professora de Biologia Molecular, Especialista em Biologia e Relações Étnico-raciais e locutora de Televisão entre outras diversas atividades. 
No canal TV ESCOLA discute o Projeto Político Pedagógico nas instituições públicas de ensino. Escritora, colaborou com seu texto para o livro "Caetano de Campos" Fragmentos da História da Instrução Pública em São Paulo, com Heloísa Pires escreveu Lendas da África moderna e é coautora no livro Aprovados!: cursinho pré-vestibular e população negra. Rosa vive a Biologia que é a trincheira de luta de onde parte para a luta em favor da civilização da sociedade.

Entrevistada: Rosa Maria Tavares Andrade

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Analisando a complexa relação entre politica, propaganda e cultura popular na sociedade do Capitão

Numa sociedade onde quase todos têm acesso à internet e a produtos de entretenimento como filmes, livros, videogames e quadrinhos, era inevi...

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