Somos, infelizmente, levados a recorrer àquilo que seria uma tenra lembrança, já que ela vem de uma junção de antes dos cinco anos de idade, somadas às advindas do processo vivenciado por ocasião do golpe de sessenta e quatro, onze anos.
Na soma das lembranças, duas graves contradições, o patriotismo e o cristianismo.
A primeira noção de sociabilidade que temos, é justamente o sentimento cristão, infelizmente, neste sentimento, tudo que não há, são os ensinamentos cristãos. Nestes ensinamentos, fica apenas mesmo, a confessa submissão dos pobres às elites. Ops, primeiro, esta é uma premissa católica, anterior a aquilo que é batizada como teologia da prosperidade. A lição corrente a ser aprendida, é o esperar. Sou filho de nordestinos, logo, se espera a chuva, como se espera a salvação pós-vida, já que a vida terrena, é de provação, "purificação, enquanto as elites se locupletam e, tem o mesmo céu como garantia.
A segunda parcela, a ser somada, é naturalmente, o patriotismo, tão falso, quanto o Cristo acomodador, "que em sua existência" nunca foi acomodado, enfrentando as injusta e os desensinamentos, levando a população que vivia sob o julgo de um império invasor, a lembrar que existia, que não só existia, que tinha direito a uma identidade, que esta só viria com o respeito entre eles mesmos.
Juntamente, estas duas parcelas, hoje temos o patriotarismo cristão. O patriotarismo oriundo da teologia da prosperidade, onde o fiel precisa prosperar, para aumentar a fatia do dízimo do pastor, que via-de-regra, nada em luxo e ostentação, que dificulta, a partir de suas pregações, uma melhoria de vida de seus fiéis, principalmente, no tocante a descoberta de saberes, "acusados de ser terrenos", assim, estes fiéis, não questionam nem mesmo a subtração dos dízimos, quanto mais as jóias milionárias "dadas" o mandatário, que arranja um ministro que permite a conquista de barras de ouro.
Quando este mandatário, e destituído do cargo, pelos péssimos trabalhos enquanto mandatário, estes pastores e seus fiéis, estimulam um golpe de Estado, como este golpe, dá com os burros n'água, imploram por uma intervenção estrangeira, querendo que este país, retorne a sua infância, que volte a ser apenas uma colônia, de uma metrópole qualquer, qualquer, não, a metrópole das metrópole na atualidade.
Lembro, da nsscencia de um outro personagem fundamental nos meus conhecimentos, o PARTIDÃO, este nasceu, numa mobilização nacional igualmente antropofágica, a semana de arte moderna, que queria enquanto, pregava que o Brasil se conhecesse por dentro, conhecer sua identidade cultural, evitar que os ares do socialismo chegasse aos nossos jovens.
De curioso nesta absurda soma, é que o cristianismo nasce, justamente da compreensão do que seria um deus único, isto o setores retrógrados, que se intitulam como conservadores, não admitem que seus fiéis, se quer desconfiem.
A cangalha, infelizmente é real, tanto para o povo, "patriótico" quanto para o povo fiel, já o sentimento pátrio?

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