domingo, 6 de outubro de 2024

Tempos estranhos por: Anesino Sandice

 


PITIÚ DA POSSE - GELITUDE
AS HORAS QUE ME PESA O TEMPO -  MINHAS FELICIDADES

PITIÚ DA POSSE"


Se há algo que cheira mal,

"Que tem um forte pitiú"

Era o odor da morte,

Das vinte e oito mortos dos Carajás.


Por trás, destas e de muitas outras mortes,

Está a posse, posse daquela Terra criada por Deus,

Se, segundo a fé, a Terra criada por este Deus,

Seria de todos os homens,

Mas, até pela fé,

Esta terra criada por deus,

Foi apropriada, por uns poucos.


Estes poucos, matam pela posse,

Muito mais que o cheiro forte da morte,

Há o pitiú das apropriações da terra.


A morte traz seu fedor,

Mas, o fedor das mortes,

Tem por trás a posse.


A posse da Terra mata,

O que fede no caso é posse.



GELITUDE


São gélidas as noites,

Que me gelam a alma,

Assim, a gélida noite,

Deixa gelada minha alma 


Porém, o que me gela a alma,

Que gelou antes a noite,

Não é um frio mensurável,

"Com um termômetro de mercúrio",

Até porque, a gelitude,

Não se limitou às noite, 

A gelitude de uma noite, "quase eterna"

Baniu do céu, o sol do meio-dia.


A questão, não é, assim como a noite,

Algo a ser perceptível pelas voltas do relógio.


A noite em questão, assim como a gelitude,

É da desesperança.


Sobre a vastidão do meu Brasil,

Antes, "varonil", discuto,

Qual a a varonitude, em ser colônia,

Então, se há uma coisa que o Brasil nunca foi?

Foi uma terra varonil,

Porém, esta hipotética varonitude,

Faz brotar do chão,

Uma legião, "quase uma geração",

De patriotas entreguistas,

"Os patriotários bolzominius"

Que são, "os democratas golpistas",

Que são "os justos que praticam injustiças",

Que são "os cristãos anti-Cristo".


São, assim, estas práticas impraticáveis.

Que gelidamente, gelaram nosso horizonte.



AS HORAS EM QUE ME PESA O TEMPO 


Sempre que penso no tempo,

É inevitável o "tic-tequear" do relógio.


Já que entre eles, o peito que pulsa,

Diz que ainda vive,

Pulsante sonhador.


Se o pulsante sonhador sonha,

Principalmente em não sonhar,

Já que ainda na mesa do sonhador,

O pão não falte, "ainda longe do brioche".


Não que o tal pulsante sonhador,

Não sonhe, "nem de longe", com o brioche,

"Houve, um tempo, que a falta do pão,

Fez insinuar o brioche,

Mas, quando falta o cérebro,

Apareceria em outro tempo,

Alguém para sugerir o brioche, não,

Quanto sobra riscos de desgovernos,

Vem alguém nos ameaçar. ...

Com o cara do posto,

Mesmo cara do posto,

Que arrasou a previdência no Chile,

Mesmo cara do posto,

Que baniu a previsibilidade da previdência,

Então, o "des-prefeito", aquele que por opção,

Jamais seria prefeito,

Mas, vestido de um imponente cargo,

Muito maior que sua investidura,

Preocupado apenas, "em agradar o mercado",

Não que o mercado vote,

Mas, os caras do mercado,

Financiam a "mérdia" então,

Esta corporativa "mérdia", induz,

Os desprovidos da previdência,

Pensarem que são banqueiros,

Que nadam, em caixas, "de um hipotético Patinhas".


No tempo, em os juros fazem desaparecer o pão.


Os desprovidos agem como fabricantes dos brioches.


Saltitantes de alegrias,

Ameaçam votar no cara do posto.


Só para usurpar os salários,

De pobres que apenas trabalham.


São exatamente nestas horas,

Que de bom grado, agradeceria,

Que fosse só um pesadelo.


MINHAS FELICIDADES 


Há múltiplos motivos para minha felicidade,

Há, então, múltiplas felicidades?


Sou feliz, pelo cheiro da morena,

Sou feliz, pelos filhos que a morena me deu,

Sou feliz, pelo Bernardo, 

Presente da Janaína, presente da Regina.


Tenho então, felicidades mil.


Mas, as minhas felicidades,

Não se limitam ao seio familiar,

E a própria noção de família,

Não se restringe, ao seio familiar.


Tenho mais nove irmãos e irmãs,

Das relações destes, viro um coruja de um tio,

Além, do ramo paterno dos filhotes,

Há o ramo materno dos filhotes,

Mais sobrinhos para minhas corujices.



A corujice pelo Bernardo,

É só a bola da vez.


Uma enorme "bolinha" da vez,

Primeiro neto.


Há, ainda, outras felicidades,

Há muitas "fábricas" de amizades,

Houve viagens concretas,

Que permitiram novas amizades,

Houve viagens, que se concretizar,

Concretaram valiosas amizades.


Há viagens nos microfones da Rádio Cantareira,

Graciosa fábrica de amigos,

Há os já cinquentenário ambientes dos saraus ,

Outra agradável fábrica de amizade, 

Há a militância no campo da educação,

Que delícia de fábrica de amizades.



Há ainda, outras centenas de espontâneas,

Situações para o surgimento de amizades,


Há o sorriso da criança,

Que para desajeitado velho que passa,

Há, aquele milagre materializado pelas retinas,

O de eternizar, "voos de talitas e joaninhas",

Que na busca da "seiva mel",

Multiplica fores, multiplicando o pão.


MINHAS FELICIDADES 



Há múltiplos motivos para minha felicidade,

Há, então, múltiplas felicidades?


Sou feliz, pelo cheiro da morena,

Sou feliz, pelos filhos que a morena me deu,

Sou feliz, pelo Bernardo, 

Presente da Janaína, presente da Regina.


Tenho então, felicidades mil.


Mas, as minhas felicidades,

Não se limitam ao seio familiar,

E a própria noção de família,

Não se restringe, ao seio familiar.


Tenho mais nove irmãos e irmãs,

Das relações destes, viro um coruja de um tio,

Além, do ramo paterno dos filhotes,

Há o ramo materno dos filhotes,

Mais sobrinhos para minhas corujices.



A corujice pelo Bernardo,

É só a bola da vez.


Uma enorme "bolinha" da vez,

Primeiro neto.


Há, ainda, outras felicidades,

Há muitas "fábricas" de amizades,

Houve viagens concretas,

Que permitiram novas amizades,

Houve viagens, que se concretizar,

Concretaram valiosas amizades.


Há viagens nos microfones da Rádio Cantareira,

Graciosa fábrica de amigos,

Há os já cinquentenário ambientes dos saraus ,

Outra agradável fábrica de amizade, 

Há a militância no campo da educação,

Que delícia de fábrica de amizades.



Há ainda, outras centenas de espontâneas,

Situações para o surgimento de amizades,


Há o sorriso da criança,

Que para desajeitado velho que passa,

Há, aquele milagre materializado pelas retinas,

O de eternizar, "voos de talitas e joaninhas",

Que na busca da "seiva mel",

Multiplica fores, multiplicando o pão.

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