Quando criança, lá no curso primário, sempre ouvia alguém dizer: ler é importante, mesmo que seja um "gibi do Tio Patinhas", o Patinhas, o tio avarento do Pato Donald, namorado da Margarida e tio do Huguinho, Zezinho e Luizinho. Sessenta anos depois, será que o conselho seria o mesmo?
Claro, ler continua importante, mas, se o modelo de leitura admirado por você, seja o "filósofo dos idiotas", você corre o sério risco de achar que ditadura e democracia e que a defesa da legalidade, é ditadura,
Antes de chegarmos a este absurdo, há o pernicioso papel da "mérdia corporativa", aquela mérdia, que dava plantão na farsa-jato, que fez a sociedade crer, que o pobre, é sempre incapaz, que a meritocracia, vem de berço.
Antes de supor, que a turma da farsa-jato, são leitores contumaz, do filósofo dos idiotas, este filósofo, é o herói das lideranças golpistas de "08/01/23".
Não estamos hoje atestar contra a leitura, o número de coisas que escrevo, provam, que defendo que todos leiam, só defendo quê: mesmo que toda e qualquer leitura é importante, que o livro deva ser uma oferta constante e toda e qualquer casa, porém, uma seletividade naquilo que é lido é importância. Ler o avarento Tio Patinhas, como uma crítica à avareza, é uma coisa, outra é ler as mesmas leituras, com um sentido de admiração. Assim como fazer uma leitura crítica, do filósofo dos idiotas, para evitar a contaminação do livre pensamento.
Para que tenhamos um país, no qual, pessoas vão às ruas, para pedir a implantação de uma ditadura, que reclame da imperiosa defesa de uma constituição democrática, pois ela, afasta a ditadura de um mito, que cultua a tortura, é a prova cabal, de quanto a ausência da leitura crítica faz falta.
P.S, O erro não está em ler o tio avarento, ou o filósofo dos idiotas, errado e ler isto, achando que isto é o exemplo a ser seguido.
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