A China tomará “medidas fortes” contra atividades de infiltração e sabotagem provenientes do exterior para salvaguardar eficazmente a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento, alertou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático.
Questionado durante uma conferência de imprensa, o responsável rejeitou que a China pratique atividades de espionagem, tal como foi noticiado nos meios de comunicação norte-americanos. “Além de algumas especulações e comentários infundados, não há factos ou provas”, sublinhou.
Pelo contrário, enfatizou, há evidências de que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) procura informantes contra a China. Há semanas, a entidade norte-americana publicou instruções nas redes sociais em coreano, mandarim e persa sobre como contactar os seus responsáveis.
“Pessoas de todo o mundo estão tentando entrar em contato conosco e oferecemos-lhes instruções sobre como fazê-lo com segurança”, afirmou a CIA em comunicado. “Os nossos esforços nesta frente têm sido bem sucedidos na Rússia e queremos garantir que as pessoas de outros regimes autoritários saibam que estamos abertos aos negócios”, acrescentou a agência.
“Esta é uma violação grave dos interesses nacionais da China”, sublinhou Lin Jian. “A CIA há muito que utiliza vários métodos desprezíveis para roubar segredos de outros países, interferir nos seus assuntos internos e subverter os seus regimes”, acrescentou o responsável.
Além do fato de os Estados Unidos há muito que realizam escutas em grande escala aos seus aliados de forma “descarada”, acusam outros países de serem uma ameaça de espionagem. “Isso confunde completamente o bem e o mal!”, disse o porta-voz do governo chinês; ao mesmo tempo que apela à potência ocidental para parar de “trazer mais caos e turbulência ao mundo”.
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