Estivemos nas ruas, em plena campanha do Haddad, "2018", todos os dias entre o primeiro e o segundo turno, no início, em virtude, de todos os massacres, que as estruturas burguesas, promovem contra as resistências políticas, sabíamos das dificuldades, este sentimento foi mudando com o passar dos dias, imaginávamos, a possível virada.
No entanto, na sexta, anterior ao domingo da eleição, o clima da virada, tinha desaparecido. A anímica, "estado de espírito coletivo", é perceptível.
O termo, "antropologia", a cultura construída ao longo do tempo, ou aquilo que a humanidade produz, ao longo de sua existência, que estrutura todas suas mínimas ações, mesmo que isto seja imperceptível.
Nós, em nossas reflexões diárias, buscamos compreender, as movimentações políticas, inclusive, as tendências dos resultados eleitorais. Mesmo que ideologicamente falando, isto seja visto, apenas como alternância do poder.
No século passado, assim como na atualidade, as acusações contra as ideias progressistas, sempre foram acusadas de ser "antissistemas", que, já que para o sistema, é manter todas as explorações.
Dentre as modificações, que modificaram, o olhar das populações, sobre o quê progressismo, ou ideias socialistas, isto é, facilmente e fartamente notado, quando lemos o novo testamento da bíblia sagrada, ou os ensinamentos de Cristo. Estamos falando disto, numa humanidade que se diz cristã.
Todo o retrocesso imposto à sociedade, que como resultante, os pânicos produzidos pela ascensão da extrema direita, "no mundo", passa necessariamente, pelo retrocesso das leituras da bíblia.
Nesta mudança de leitura, não há nenhuma separação entre o novo e o velho testamento. Ainda que a questão seja antropológica, ela têm dois mil anos, ela é, não só contemporânea, ela ainda é, cotidiana.
As movimentações "ideológicas da resistência", as mudanças nas pesquisas eleitorais, onde em diversas cidades, em que há segundo turno nestas eleições, em muitas delas, os candidatos progressistas, ou menos conservadores, estão melhorando suas pesquisas.
Aquele clima eleitoral de 2018, está outra vez nas ruas, é generalizado, não, na nossa amada Sampa, o candidato apoiado pelas sombras, ainda está na dianteira, na nossa igualmente amada "Porto dos Casais" a candidatura do descaso, que permitiu toda a catástrofe causada pelas chuvas.
A questão, infelizmente é antropológica, pois reflete uma construção cultural histórica, ainda que esta história, não tenha milênios.
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