Aqui "resgataria uma daquelas memórias", que hoje é afetiva, mas, em seu registro temporal, é na verdade dolorida, pois, foi um aprendizado que contrariou todos os outros aprendizados, até então, assim como contraria muitos outros saberes. Nele, aprendi que subir numa balança, para me pesar, não corresponde à realidade, ali, na verdade, meço minha massa.
Passada a inutilidade do registro acima, um outro aprendizado, que igualmente contraria muitos outros saberes, é o verdadeiro peso de nossas pegadas no planeta Terra. A não percepção deste nosso peso, seria facilmente perceptível nas alterações climáticas, porém, as chuvas, são dádivas dos céus e a humanidade não interfere. Será?
Antes de continuar, vou relembrar um outro aprendizado, infelizmente, este radicalmente errado, outra vez, apenas mostra a ingenuidade, não a maldade, de quem toca fogo na mata para grilagem. Uma pessoa, com salutar influência na minha formação intelectual, acreditava, que o Tietê, jamais secaria, se o Tietê, ainda não, o Amazonas, que é muito maior, em extensão e, com maior volume de água, pois é, sazonalmente, o Rio Amazonas, tem passado seca completa.
As razões para tal realidade secura, certamente inclui além dos desmatamentos, as ingênuas coivaras, com as quais os povos tradicionais limpavam os terrenos para novos plantios, quando potencializados, até recentemente, a queima dos canaviais, antes da mecanização das colheitas, se aqui, a tecnologia permite a evolução, não evolução que supere a ganância.
O peso da pegada que cada ser humano deixa no planeta Terra, é medido, pela quantidade de lixo que ele produz, quando, numa aula de ecologia, ouvimos falar do peso de nossas pegadas, imaginava, este velho aqui, que este lixo, era só os restos e dejetos, hoje, aquele mesmo quarentão, rodeado pela juventude de um curso universitário, concluí, que além do peso de nossas pegadas, ainda há nossas ignorâncias, igual a pessoa que acreditava ser impossível o Tietê secar, o Amazonas, diz que não.
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