Quando criança, no pátio da escola primária, quando disputávamos o mesmo espaço com outra criança, a resposta era: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, depois, agregou-se a questão do tempo, mais tarde, aparece a questão da dimensão;
b) por mais de cem vezes, tentei convencer o meu pai, que aquela história das "forças ocultas", do Jânio Quadros, era uma mentira, óbvio, foi impossível.
Ontem, numa conversa rápida com uma pessoa na porta da associação Cantareira, apareceu a pergunta: como combater o inexistente, o inexistente, no caso a verdade por trás das fakes-news.
O problema é que estas fakes-news existem, enquanto verdade, em algum espaço de uma dimensão, claro, que não na terceira, onde habita a humanidade.
Muito provavelmente, (numa dimensão "harryporteana"), uma ministra, realmente viu o Cristo na goiabeira, lembrando que esta dimensão existe, tanto no universo da ministra, como no universo acredita nela.
Nesta dimensão "harryporteana" o Lula comprou o triplex e o sítio de Atibaia, mesmo, o crime é o Arthur ser fotografado num pedalinho.
Ao nesmo tempo, que o Lula comprou o triplex e, é dono do sítio, é perfeitamente normal, dois aviões da presidência da república "fugir" do país carregando jóias, "pertencentes à nação, para serem vendidas no império do mal, para "muito provavelmente financiar um golpe de Estado" afinal, nesta dimensão, seria impossível o mito ser derrotado, mesmo com a catástrofe que foi sua desgestão.
Nosso primeiro desafio, é portanto, admitir, que nesta dimensão "harryporteana" estas mentiras, são as mais absolutas verdades, assim as condenações por participarem dos atos golpistas, é parte de uma ditadura do judiciário.
Estas "verdades da dimensão harryporteana" será sustentada pelos condenados pelo "vandalismo", que fora desta dimensão, foi uma frustrada, ainda que bastante engendrada tentativa de um golpe Estado, que caso vitorioso, nós muito provavelmente, estaríamos entre os trinta mil mortos, que o "ex-despresidente", dizia que a ditadura de direita deveria matar.
Certamente, para meu pai, a história das forças ocultas, só desapareceria, se "o cara da vassoura" viesse a público e confessar que tudo foi uma jogada de marketing, ainda assim, correndo o risco, de defenderem tal iniciativa, já que varrer suas sujeiras, para baixo do tapete, é ético.
Transportando esta história dos anos sessenta para sessenta anos depois, no tempo do Cristo na goiabeira, as mais de setecentas mil mortes, é normal, o roubo de jóias, igualmente normal, as discriminações, totalmente justificáveis, bem como a Terra plana, os os "milionários gastos" com o cartão corporativo.
Para este combate, não bastará expor os crimes do inominável, nem mesmo expor as melhorias advindas com a atual gestão. Precisamos, além de condenar o inelegível, fazer estes julgamentos transmitidos pelas TVs, e redes sociais, porém, expondo nas transmissões, suas mentiras.
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