sábado, 26 de outubro de 2024

TOMO MDCXLV - DIA DO VIRA


E MANTÉM, "VIRA, ONDE O HUMANISMO ESTÁ PERDENDO, 
MANTÉM O HUMANISMO AINDA PRECISA REINAR"
a) vésperas do segundo turno das eleições municipais brasileiras, são 51 cidades, em algumas, a disputa é entre o "ruim e o pior" às vezes, entre o pior e o menos pior. Em algumas cidades, a esperança desponta, viva e vívida, nestas, ou destas, fazer espalhar a tal esperança, inclusive, para onde as trevas venceram.

Arregaçar as mangas, ir para as ruas, até na casa ao lado, noutras, conversar com aquele familiar, qual vítima da ignorância representada pelo bolsonarismo, para demonstrar que o apagão, qual nossa Sampa foi vítima, não foi só, um apagão elétrico. O apagão foi de gestão. Neste apagão, a desinteligência, representada pelo bolsonarismo, é o vírus a ser combatido.


Além da importância da cidade de São Paulo, pelo seu tamanho, e por consequência, do tamanho do orçamento, também, por ser espelho para a construção política nacional, aqui, o resgate "do cuidar" da cidade, é fundamental.



Toda e qualquer conversa, sobre eleições, sempre é um tanto antropológica. Nesta antropologia, os cinco séc de história, muito raramente, apenas por três gestões, ou doze anos, nossa Sampa teve o privilégio de ser administrada com um olhar humanístico.




Lembremos, ter uma gestão eficaz, não significa necessariamente ter uma administração humanística. Aqui devemos lembrar, mesmo numa gestão humanística, o estado é burguês, dentre de uma república federativa, uma cidade, não pode contrariar a constituição, ou seja, precisa governar para todos, inclusive para as elites.




Porém, algumas práticas do capetalismo, precisa ser enfrentada, dentre estas, o estocamento imobiliário, nesta prática, às vezes, por vacância hereditária, noutras, por demandas judiciais, mas na verdade, há milhares de imóveis vazios, deteriorando, com custos para a municipalidade, inclusive, com aumento do estoque das dúvidas ativas, enquanto isto, oitenta mil pessoas habitam as ruas, outras, são vítimas da especulação imobiliária, fomentada pela escassez residencial. É nesta hora, que as grandes cidades, devem puxar uma fila, para transformar estes imóveis em habitações de interesse social.

Esta transformação pode ser definitiva, quando os débitos excederem o valor venal dos referidos imóveis, ou provisórios, enquanto houver demandas judiciais.


Tal mudança de compreensão, passa necessariamente por uma mudança de paradigma do judiciário, que hoje, por uma construção "também antropológica" privilegia os já privilegiados, porém, esperar que tal compreensão mude por iniciativa do legislativo, é muito mais complexo, "já que barata, insiste em eleger o inseticida", principalmente para o legislativo.



A mudança de olhar, é possível, a partir do eleitorado das cidades onde evoluir é possível, as mudanças de paradigma, não ocorrerá por um simples voto. Mas, é um bom início.

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