domingo, 6 de outubro de 2024

TOMO MDCXXVI - ANALISANDO O INALIZÁVEL


Estas eleições municipais, ou melhor, toda e qualquer eleição, deveriam trazer lições para melhor o mundo. Porém nesta última, as lições, são mesmo mil e tantas "deslições".

A caótica relação do "ex-despresidente", com o meio ambiente, não ensinou muita gente. Os eleitos, principalmente nos grandes centros urbanos, têm relação muito próxima com o bozo. A pergunta é sempre "porquê"? Não há um único porquê, mas, muitos porquês

Os porquês são infelizmente óbvios. O primeiro, é antropológico. Antropologicamente, o Cristo de direita, continua fazendo seus estragos. Para reafirmar, o Cristo foi um revolucionário há dois mil anos atrás, mas como consequência, de tantas coisas, inclusive da inquisição, o Cristo ganhou ares conservadores e, são estes mesmos ares conservadores que dá a tal proximidade de pessoas de boa índole com as criminalidades, "sim" criminalidades.

A primeira, aquela que ameaça a existência da humanidade, é a ameaça ambiental. Poderíamos, nesta ameaça, falar dos desmatamentos, das crises hídricas, das altas temperaturas, dos incêndios florestais, das chuvas torrenciais e das enchentes, "algumas delas criminosas" nada disto cria consciência política.

Um outro "porquê" na verdade, "porquês" as baixarias, inclui aqui os desrespeitos, às minorias e as mulheres, que são a maioria da população.

Novamente, ainda, que muitas vezes estes desrespeitos, abranja todas as camadas sociais, e tenham a mesmas origens antropológicas, "o mesmo Cristo de direita" existe para justificar a defesa da exclusão.

Se nos dois tópicos acima, há um componente antropológico, o medo da característica revolucionária do Cristo, é utilizado para que se aceite inclusive a criminalidade. As denúncias, do crime organização, são praticamente ignoradas, mas, aquelas acusações, inclusive, as já sabiamente falsas, produzidas pelo ex-juíz. As acusações, "verdadeiras", contra o ex-despresidente, não criam rejeição, já, o inexistente triplex sim.

Como analisar tudo isto, simples, o peso do inexistente Cristo reacionário, fala muito mais alto que o Cristo descrito no novo testamento, que foi um revolucionário, que propunha o respeito às mulheres e às minorias.

Iremos então, para compreender os avanços das ideias progressistas, por trás delas, o período em que a igreja "católica", tinha descoberto o verdadeiro papel do Cristo.


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