Sou um daqueles que, caso seja convidado para uma festa de halloween, boto uma mesa na varanda, preparo uma boa caipirinha, "banana e cachaça", uma boa porção de "tira-gosto, milho verde frito com bacon" uma cerveja, e assim, olho a movimentação, caso precise optar por levar uma criança, opto por festa do Saci, perceberam, quer pela opção da caipirinha, ou do "tira-gosto", não sou um patriotário, sou brasileiro mesmo. Ah, também pela opção da festa.
Nesta época do ano, quando a cultura cristã reproduz, diversas festas pagãs, anteriores ao surgimento da adoração. Tais festas, no hemisfério norte, marcam os preparativos para o rigoroso inverno que se avizinha. Se a humanidade fosse uma colônia de formigas, seria hora de estocar alimentos para sobreviver ao frio.
Há uma duplicidade de negativas. A negação do Cristo, é facilmente notada pelo evangelho de, (Lucas 10-25-37), a parábola do bom samaritano, nesta pregação, o Cristo ensinaria seus seguidores, que precisa haver a completa compreensão do diferente, mostrando, inclusive, que o bem, existe, até mesmo em quem não professa a mesma fé.
Claro, há uma enorme distância entre os cristãos e o cristianismo. Enquanto Cristo tinha um olhar holístico para a vida, o cristão tem um olhar aprofundado para o umbigo. Enquanto os ensinamentos do Cristo, não apenas se concentram no novo testamento, mas, ainda, se opõem a muito do que está descrito no velho testamento.
É exatamente nesta época do ano, que os patriotários, "pelos apegos religiosos" se esmeram em blasfemar, contra as festas do halloween, pestanejo a pensar, caso fossem realmente seguidores de Cristo, compreenderiam a existência, ops, a realidade, que habitam uma terra distante, que nela há um povo originário, que estes mesmos "supostos cristãos", importaram a força, para ser mão-de-obra forçada, uma outra população, que estes supostos cristãos, contrariando as lições do Cristo, transmitidas através da parábola do bom samaritano, deveria no mínimo respeitar o direito de culto. Porém, aí porém, a intolerância religiosa fala muito mais alto
Nesta história, além da hipocrisia da intolerância religiosa, há as "pataquadas" do falso patriotismo, conhecido como "patriotários", ou os patriotas que babam para bandeira yanque. Que por babarem para tal bandeira, fazem questão de não perceber, que tanto lá, quanto cá, a exclusão fala muito alto, ou seja, tanto lá, quanto cá, a sociedade é muito boa para as elites e, os não elites de cá, quando estão lá, vão apenas ser pagos para fazer os serviços que os pobres de lá, já não querem fazer.
Esta, tal resistência destes "cristãos do velho testamento", ou seja, cristãos de um tempo que o Cristo nem existia, não é uma resistência a uma festa yanque, "caso fosse, não estariam esperando a eleição de um tirano lá, para interferir na soberania de cá" é na verdade um culto cabal a ignorância.
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