O ataque, ocorrido na manhã de quarta-feira, teve como alvo empresas ucranianas envolvidas na produção de drones navais, sistemas de mísseis costeiros, munições para múltiplos sistemas de lançamento de foguetes e explosivos, de acordo com um comunicado do ministério.
Foi realizado com o uso de armas aéreas e marítimas de longo alcance e alta precisão, bem como drones aéreos, acrescentou.
“O objetivo do ataque foi alcançado. Todos os alvos foram atingidos”, sublinhou o ministério.
Quanto à situação na linha da frente, os números fornecidos pelo ministério sugerem que as forças ucranianas perderam pelo menos 1.055 soldados no período de 24 horas antes da compilação das estatísticas.
Os militares russos conseguiram melhorar ainda mais as suas posições na República Popular de Donetsk (DPR), dizia o comunicado.
As forças de defesa aérea russas abateram um caça MiG-25 ucraniano perto da vila de Alekseevka, na DPR, afirmou o ministério. Em outros lugares ao longo da linha de contato, dois howitzers M777 fornecidos pelos EUA e um canhão autopropelido americano Paladin foram destruídos junto com outro equipamento, acrescentou.
Mais cedo na quarta-feira, a mídia polonesa informou que seus militares haviam enviado seus F16 na parte sudeste do país devido aos ataques russos contra alvos ucranianos.
“Foi observada intensa atividade da aviação russa de longo alcance associada a ataques com mísseis em território ucraniano”, disse o Comando Operacional Polonês em uma postagem no X (antigo Twitter).
Posteriormente, foi relatado que os jatos haviam retornado à base. O comando disse que os militares “monitoram continuamente a situação na Ucrânia e permanecem constantemente prontos para garantir a segurança do espaço aéreo polaco”.
Meios de comunicação ucranianos e contas de mídia social relataram explosões na capital ucraniana, Kiev, na segunda maior cidade do país, Kharkov, Nikolaev, Dnepropetrovsk (conhecida como Dnepr na Ucrânia) e outros locais na quarta-feira.
Na semana passada, o Ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, disse que em Janeiro, as forças russas realizaram 127 ataques aéreos com armas de alta precisão contra a infra-estrutura militar e instalações da indústria de defesa da Ucrânia.
Moscou tem dito repetidamente que as suas forças, “ao contrário do regime de Kiev”, não têm como alvo infra-estruturas sociais, áreas residenciais ou civis. “Atacar civis não ajuda a vencer a guerra. Nosso objetivo é destruir a capacidade de combate do inimigo”.
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