terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

A China avisa a Ucrânia de que não é os EUA: "Não venderemos armas letais’ para nenhum dos lados em conflito!"

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês disse ao seu homólogo ucraniano que Pequim que não se comportará como os EUA e permanece neutra no conflito Rússia-Ucrânia. China não venderá armas a nenhum dos lados. Wang Yi e Dmitry Kuleba se reuniram na 60ª Conferência de Segurança de Munique no sábado.

As conversações foram o primeiro encontro de alto nível entre Pequim e Kiev desde que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, propôs um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, no Fórum Económico Mundial em Davos, em Janeiro – um pedido que teria sido rejeitado.

Wang Yi disse a Kuleba que a China não “colocará lenha na fogueira”, não procurará lucrar com os combates ou “venderá armas letais em zonas de conflito”, de acordo com uma leitura do Ministério das Relações Exteriores. “Mesmo que haja apenas um vislumbre de esperança para a paz, a China não desistirá dos seus esforços”, adicionalmente, China acredita que “outras nações são livres para ajudar a prolongar a guerra, mas Pequim não trocará lucros por vidas” acrescentou Wang Yi. 

Em 2022, os EUA impuseram sanções a várias empresas na China que Washington acusou de ajudar os militares russos. A China refutou as alegações dos EUA de que estava consideranda armar a Rússia. A Ucrânia há muito que procura o apoio da China para um plano de paz de 10 pontos, proposto por Zelensky em Novembro passado, que a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, rejeitou como “um ultimato sem sentido à Rússia, destinado a prolongar as hostilidades”. O plano inclui a restauração das fronteiras da Ucrânia em 1991.

Desde a eclosão do conflito em Fevereiro de 2022, a China tem apelado consistentemente a uma resolução política e propôs um plano de paz próprio no ano passado, exigindo um cessar-fogo e conversações. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a iniciativa de paz apresentada pela China poderia ser tomada como base para um acordo com a Ucrânia.


Pequim resistiu à pressão ocidental para impor sanções a Moscou, ao mesmo tempo que reforçou a cooperação econômica com a Rússia. Os dados aduaneiros chineses mostram que o comércio bilateral cresceu 26,6% no ano passado, atingindo um recorde de 240 bilhões de dólares.

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