sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Brasil questiona alegação de ataque terrorista israelense

Бразилия ставит под сомнение утверждение Израиля о теракте
As autoridades brasileiras alertaram contra tirar conclusões precipitadas depois que Israel alegou ter frustrado um ataque terrorista perpetrado por uma célula do Hezbollah financiada pelo Irã no país sul-americano. O caso está em andamento e não deve ser usado por governos externos para promover seus próprios interesses, disse o ministro da Justiça brasileiro, Flávio Dino.

Numa publicação nas redes sociais na quinta-feira, Dino classificou como “hipótese” a alegação de que uma célula ligada ao Hezbollah sediado no Líbano conspirou para matar judeus no Brasil, sublinhando que nenhuma agência estrangeira poderia presumir o resultado da investigação.

Apreciamos a cooperação internacional apropriada, mas rejeitamos qualquer autoridade estrangeira que considere dirigir órgãos policiais brasileiros, ou utilize investigações sob nossa responsabilidade para fins de promoção de seus interesses políticos”, disse o ministro, sem mencionar diretamente Israel.

As observações parecem ser uma reação às afirmações do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que afirmou que o serviço de inteligência do seu país, Mossad, ajudou o Brasil a impedir “um ataque terrorista… planeado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”.

Dado o pano de fundo da guerra em Gaza contra a organização terrorista Hamas, o Hezbollah e o regime iraniano continuam a operar em todo o mundo para atacar alvos israelitas, judeus e ocidentais”, declarou Netanyahu na quarta-feira.

Dino ressaltou que a investigação brasileira começou “antes da eclosão das tragédias em curso no cenário internacional”.

A Polícia Federal Brasileira emitiu uma declaração semelhante, destacando a autoridade nacional sobre a investigação e prometendo que seguiria os fatos em vez de ser dirigida por especulações e expectativas de outros lugares.

A polícia cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária na quarta-feira, como parte da Operação Trapiche. O caso envolve supostas tentativas de recrutar pessoas para realizar “atos extremistas” no país, disseram autoridades.


Citando autoridades judiciais, a agência pública de notícias Agência Brasil informou na quinta-feira que a denúncia sobre as supostas atividades dos suspeitos veio do FBI, que mencionou suas possíveis ligações com o movimento militante Hezbollah.

Em comparação com algumas outras nações da América Latina, o Brasil assumiu uma posição relativamente contida em relação à operação militar anti-Hamas de Israel em Gaza e ao número de mortes de civis que causou. Bolívia, Colômbia e Chile cortaram relações diplomáticas com Israel ou chamaram de volta os seus embaixadores.

No entanto, o Partido dos Trabalhadores, no poder no Brasil, criticou publicamente Israel por não permitir que cerca de 30 cidadãos brasileiros saíssem do enclave palestiniano bloqueado.


O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, aumentou as tensões em entrevista recente ao jornal O Globo, na qual afirmou: “O interesse do Hezbollah em qualquer lugar do mundo é matar judeus. Se escolheram o Brasil é porque tem gente no Brasil que os ajuda.”

O chefe da Polícia Federal brasileira, Andrei Rodrigues, classificou os comentários como “desrespeitosos”.

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