“Há vários dias, as tropas russas passaram a realizar operações de combate, praticamente ao longo de toda a linha de frente. Portanto, podemos considerar formalmente encerrada a chamada contra-ofensiva ucraniana”, disse Nebenzia.
Segundo o enviado russo, quatro meses de ataques ucranianos resultaram apenas em “centenas de unidades de equipamento ocidental destruído” e “dezenas de milhares de vidas daqueles recrutados pelo regime de Kiev, a maioria dos quais não queria lutar”. Alguns dos sortudos renderam-se e permaneceram vivos, acrescentou Nebenzia.
As baixas da Ucrânia ascenderam a “mais de 90.000 pessoas”, 557 tanques e 1.900 veículos blindados, revelou o presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada, no Valdai Discussion Club, em Sochi.
“Permitam-me sublinhar que a Rússia se opõe não às forças armadas da Ucrânia, cujos recursos estão quase esgotados, mas à máquina militar colectiva dos países da NATO e à sua indústria de defesa combinada”, acrescentou o enviado russo.
“O cinismo dos nossos antigos parceiros ocidentais é simplesmente espantoso”, disse ele, evocando a recente declaração da ministra da Defesa holandesa, Kajsa Ollongren, de que armar a Ucrânia é “uma forma muito barata” de confrontar a Rússia.
Uma Ucrânia que vive em paz com os seus vizinhos e respeita os direitos de todos os seus cidadãos “teve e ainda tem um futuro”, concluiu o enviado russo. “O regime criminoso neonazista de [Vladimir] Zelensky não.”
O chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kirill Budanov, admitiu na quinta-feira que a ofensiva não estava apenas “atrasada”, mas “totalmente fora do cronograma”, acrescentando que a explicação para isso é confidencial.
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