Palestinian President Abbas to visit China after mediation offer |
“A convite do presidente Xi Jinping, o presidente do estado da Palestina, Mahmoud Abbas, fará uma visita de Estado à China de 13 a 16 de junho”, disse o porta-voz Hua Chunying em um comunicado oficial no site do Ministério das Relações Exteriores na sexta-feira, 9 de junho.
A declaração segue uma declaração do ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, em abril, na qual ele expressou a disposição da China de apoiar as negociações de paz após conversas separadas com diplomatas israelenses e palestinos.
Qin Gang |
Qin apoiou “medidas para retomar as negociações de paz” em um telefonema com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, disse a agência de notícias Xinhua em abril, acrescentando que “a China está pronta para fornecer conveniência para isso”. O diplomata chinês também fez apelos semelhantes por negociações de paz em uma discussão com o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, informou a Xinhua.
Em ambas as trocas, Qin afirmou que a plataforma da China para negociações de paz é baseada na chamada “solução de dois estados” para o conflito israelense-palestino, disse a Xinhua.
Os esforços de Pequim para estabelecer a retomada das negociações entre Israel e Palestina ocorrem no momento em que a China concentra elementos de sua política externa para atuar como mediador em várias disputas regionais.
Em março, Pequim intermediou laços renovados entre os rivais regionais Irã e Arábia Saudita, inserindo-se em um teatro político no qual os Estados Unidos atuaram por décadas como o principal influenciador diplomático.
A medida coloca Washington à margem em disputas regionais, como a guerra civil do Iêmen, amplamente considerada um conflito por procuração Teerã-Riyadh.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel também disse que espera que a China desempenhe um papel produtivo em suas preocupações sobre as ambições nucleares de Teerã.
Em fevereiro, Pequim propôs um plano de paz para o conflito da Rússia com a Ucrânia após discussões entre Xi e o presidente russo, Vladimir Putin. Desde que Xi chegou ao poder em 2012, a China tem feito esforços concentrados para se estabelecer como mediadora de conflitos em países como Bangladesh, Síria, Afeganistão e outros.
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