terça-feira, 1 de outubro de 2024

TOMO MDCXXI - IRREALIDADES, "SÓ QUE MUITOS REAIS"


Num passado nem tão remoto assim, toda e qualquer dúvida que houvesse nas decisões de bastidores no futebol, a decisão tomada iria favorecer os times do Rio de janeiro, eram as chamadas "cariocadas". Mudou-se o século, mas não a prática. Na decisão das semifinais da Copa do Brasil, estamos vendo uma outra cariocada.

Neste mesmo passado, tempos destas "cariocadas" um amigo nosso, estava cursando o colegial e precisava de fazer um trabalho sobre "PARTIDOS POLÍTICOS", nossa rotina de trabalho, dificultava a ida até uma biblioteca, a internet, ainda não existia, então peguei minha velha "máquina de escrever", também não existia computador, e buscando meus conhecimentos de militante, preparei um texto base, ganhei do professor do curso, o título de pesquisador, ledo engano. Uma "irrealidade". Mas?

Lembrando parte daquilo que escrevemos, "Partido Político, é algo que se reúne à parte, que têm um programa e código de conduta, este código de conduta, faz com que seus membros, no mínimo, não contrariem, não votem contra, nenhuma orientação partidária.

Na época deste texto, o Brasil, "para fingir a existência de uma democracia e, seguindo a parte visível" da democracia yanque, impuseram um artificial "bi-partidarismo", e nele, a ditadura inventou duas coisas, a fidelidade partidária e aprovação por decurso de prazo. A primeira, porque nem todo filiado a "ARENA" partido que defendia os milicos, concordava com todos os absurdos da ditadura, a segunda, o tal decurso de prazo, era para tudo aquilo que não havia consenso, isto seria aprovado sem que ocorresse a votação. O "bi-partidarismo" era uma grande piada, ou uma irrealidade que existia.

No Brasil de pós-ditadura, a irrealidade partidária continua uma realidade, apesar de várias dezenas de agremiações, na verdade, existe uma divisão de nível de radicalismo dos progressistas, com os maís radicais, "fazendo uso das táticas do decurso de prazo" muitas vezes ajudam a retroativos, que se proclamam conservadores. Já os retroativos, auto-identificados, inclusive pela "mérdia corporativa" como conservadores. Votam contra qualquer posição humanista.

Na atual legislatura, já que a composição do senado é anterior, mas no mesmo bojo, dos quase seiscentos parlamentares, "513 deputados e 81 senadores" os humanistas mal passam de cem e treze deputados e quinze senadores. A organização partidária, no Brasil, da ditadura, mesmo depois da constituição cidadã, é apenas uma irreal realidade.


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