terça-feira, 3 de outubro de 2023

Por que você deve ler O Jogo da Amarelinha de Julio Cortázar



Uma das obras mais notáveis ​​de Cortázar é O Jogo da Amarelinha, um clássico da literatura universal que possui uma série de particularidades que o tornam um exemplar único para leitores de todo o mundo


Há 35 anos, um dos escritores mais influentes da literatura contemporânea, o franco-argentino Julio Cortázar, partiu fisicamente e conseguiu se estabelecer, através de seus textos, no imaginário cultural de milhões de pessoas no mundo ao longo dos anos.

Uma de suas obras mais notáveis ​​é Amarelinha, um clássico da literatura universal que possui uma série de particularidades que o tornam um exemplar único para o leitor.

Por que você deveria ler Amarelinha?

-O jogo: O romance foi apresentado como uma brincadeira infantil, pois o autor considerava que a imaginação literária é muito semelhante à de uma criança quando brinca. É por isso que ele estruturou o livro de maneiras especiais para que pudesse ser lido de diversas maneiras.

Em seu livro “A Volta ao Dia em 80 Mundos” é inventada uma máquina, a “Rayuelomática”, que calcula todas as leituras que podem ser feitas com a amarelinha.


-A língua: Em Amarelinha, Cortázar inventou uma língua chamada glíglico, inventada por La Maga (personagem da obra), e que é uma espécie de espanhol refeito ritmicamente, que parece o produto de um jogo. É como o poeta mexicano Alfonso Reyes chama de jitanjáfora, como a frase “de tín marín de do pinguié”.

-Opostos complementares:  O escritor mencionou que seu romance é uma mandala, ou seja, um desenho gráfico da Índia que leva à meditação, então na obra ele coloca figuras opostas que é preciso descobrir como se unem, pois são complementares. A visão de unidade do hinduísmo surge de opostos.  

É por isso que a Amarelinha mobiliza opostos que só existem na medida em que se complementam.  

-Música:  No texto é dada muita importância à música e ao jazz, género que Cortázar sempre gostou, pois é uma música que permite criar com liberdade aberta à experimentação, disse.    

Por exemplo, há uma história de Cortázar chamada “The Pursuer” cujo protagonista é um músico de jazz que busca, através da música, sair do estabelecido e alcançar o absoluto como forma de libertação.  

-Amor:  Também pode ser considerado um romance de amor, pois trata de dois casais: o que a narradora teve em Buenos Aires, Talita, e o que esteve em Paris, que é La Maga. 

Dois tipos de amor, de amar. Uma mulher o leva a pensar no cotidiano e no pragmático; enquanto o outro o mantém mais focado na meditação e na espiritualidade. 

E agora, o que você está esperando? Você tem coragem de ler Amarelinha ? E se você já leu, como leu? 

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