Attal informou que foram detectados percevejos a vários níveis em cerca de 17 instituições e sete delas estão actualmente encerradas por este motivo.
“Temos quase 60 mil instituições e estamos aqui apenas a falar de algumas dezenas, mas é verdade que os casos se acumulam”, acrescentou o ministro. Ele ressaltou que “é necessária uma resposta imediata para que possamos ter as instituições tratadas em 24 horas”.
A capital Paris está a apenas nove meses de acolher os Jogos Olímpicos do próximo verão e as autoridades locais apelam às autoridades federais para que resolvam o problema das pragas. Na semana passada, a Câmara Municipal de Paris apresentou uma queixa formal ao governo, instando-o a tomar medidas contra os percevejos.
O primeiro vice-prefeito de Paris, Emmanuel Gregoire, destacou que o surto de percevejos é “verdadeiramente uma emergência nacional”. O responsável acrescentou que é muito importante abordar o assunto antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, enquanto todo o país se prepara para acolher os jogos.
De acordo com a ANSES, a agência francesa de saúde e segurança, o país enfrenta há anos um problema de percevejos – entre 2017 e 2022, mais de uma em cada dez famílias estavam infestadas com as pragas. O aumento das infestações por percevejos tem sido associado ao aumento das viagens e à crescente resistência dos parasitas aos inseticidas, disse a agência.
Os relatos de infestações surgiram antes da Paris Fashion Week, que decorreu de 21 de setembro a 3 de outubro. Na quinta-feira, a Sky News anunciou que os viajantes do Reino Unido estão preocupados em trazer de volta percevejos das suas férias em França. O meio de comunicação citou um microbiologista britânico que disse que Londres provavelmente terá um nível de problema de insetos semelhante ao de Paris.
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