O drone foi considerado uma “ameaça potencial” e foi derrubado pelo fogo de um caça F-16, informou a AFP citando o Departamento de Defesa dos EUA.
A confirmação veio depois de um funcionário não identificado dos EUA ter dito ao Wall Street Journal que o drone turco estava armado com mísseis ar-terra e foi destruído “enquanto as tropas americanas conduziam operações nas proximidades”.
Relatos não confirmados falavam de um F-35 do 421º Esquadrão de Caça sendo responsável pela morte. O 421º opera F-35 e F-16, entretanto.
O Ministério da Defesa turco negou que o drone fosse um deles, mas as autoridades que falaram com o WSJ disseram que os militares dos EUA confirmaram a proveniência do UAV e agiram com plena consciência disso. O incidente de quinta-feira é a primeira vez que os EUA abatem uma aeronave pertencente a Turquia, membro da NATO e aliado militar de Washington.
Drones turcos bombardeavam as posições das Forças Democráticas Sírias (SDF), o grupo apoiado pelos EUA que controla o nordeste da Síria, em represália ao atentado terrorista de domingo em Ancara, reivindicado por militantes curdos.
Turquia considera a milícia YPG na Síria a extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que designou como grupo terrorista. Os combatentes do YPG constituem a maioria das forças das FDS e recentemente entraram em confronto com os seus colegas árabes na província de Deir-ez-Zor.
Estima-se que 900 soldados dos EUA estejam atualmente na Síria, ajudando as FDS a controlar terras agrícolas e poços de petróleo em territórios capturados aos terroristas do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS) anos atrás. O governo de Damasco denunciou a sua presença como ilegal e acusou Washington de roubar petróleo sírio, ao que os EUA não responderam.
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