UE não exige submissão de “Israel” ao tal direito humanitário internacional, que tanto preza em relação a Rússia

Durante uma visita a Gaza na sexta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi repreendida por não ter apelado explicitamente a “Israel” para respeitar o direito internacional.

Von der Leyen visitou o assentamento de “Kfar Azza”, onde o Hamas desencadeou a Operação Al-Aqsa Flood.

De acordo com um diplomata anônimo, Von Der Leyen não pronunciou a linha que os estados membros concordaram, mas "simplesmente disse que 'Israel' tem o direito de se defender, ponto final".

Muitos partidos de esquerda europeus criticaram os líderes dos seus países que expressaram solidariedade com "Israel" depois de a Resistência Palestiniana ter lançado a Operação Al-Aqsa Flood em resposta à interminável agressão israelita e aos crimes contra os palestinianos.

A Presidente da Comissão Europeia, ao lado de Benjamin Netanyahu, expressou que sabia que “Israel” responderia à operação da Resistência Palestiniana de uma forma que “mostra que é uma democracia”.

As observações de Von der Leyen apenas sublinham a sua ignorância intencional e total parcialidade.

A Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, juntou-se a Von Der Leyen.

Iratxe García Perez, líder do grupo Socialistas e Democratas no Parlamento, apoiou a visita dos dois presidentes, mas sublinhou que estes "não conseguiram" representar toda a união durante a sua visita e representar os Estados-membros, acusando-os de "manter um preconceito inaceitável que só pode causar danos."