Ex-primeira-ministra escocesa é presa em investigação de corrupção

A ex-primeira ministra escocesa Nicola Sturgeon foi presa no domingo, dia 11 de junho, como parte de uma investigação em andamento sobre alegações de má conduta financeira do Partido Nacional Escocês (SNP).

“Uma mulher de 52 anos foi presa hoje, domingo, 11 de junho, como suspeita em conexão com a investigação em andamento sobre o financiamento e as finanças do Partido Nacional Escocês”, disse um comunicado da Polícia da Escócia. Acrescentou que o suspeito permanece sob custódia e está sendo interrogado por policiais.

Um porta-voz de Sturgeon confirmou posteriormente que ela havia sido presa e estava cooperando com a investigação.

“Nicola Sturgeon compareceu hoje, domingo, 11 de junho, por acordo com a Polícia da Escócia, a uma entrevista em que seria presa e interrogada em relação à Operação Branchform”, dizia o comunicado.

“Nicola sempre disse que cooperaria com a investigação se solicitado e continua a fazê-lo.”

O marido da ex-primeira-ministra, Peter Murrell, ex-presidente-executivo do Partido Nacional Escocês, foi preso em abril – o mesmo mês em que Sturgeon renunciou ao cargo de primeira-ministra e líder do SNP, após anunciar sua renúncia em fevereiro.

A prisão de domingo é a terceira como parte da 'Operation Branchform' da Police Scotland, uma investigação sobre alegações de que £ 600.000 (US$ 754.000) em doações políticas de apoiadores destinados a serem gastos em uma campanha para promover a independência de Londres foram mal gastos pelo SNP.

O tesoureiro do partido, Colin Beattie, também foi preso como parte do inquérito em abril. Ele foi solto sem acusações.

Colin Beattie

A polícia já havia revistado a casa que Sturgeon e Murrell compartilham, bem como a sede do SNP, onde confiscaram documentos e dispositivos eletrônicos sob mandado.

A Police Scotland acrescentou em sua declaração de domingo que “um relatório será enviado ao Crown Office e ao Procurator Fiscal Service” e que o “assunto é ativo para os fins da Lei de Desrespeito ao Tribunal de 1981 e, portanto, o público é aconselhado a ter cautela. se discuti-lo nas redes sociais.”